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Oriente Médio

EUA reitera que status de Jerusalém deve ser decidido pelo diálogo

30 jul 2012 - 20h44
(atualizado às 21h03)
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Os Estados Unidos reiteraram nesta segunda-feira a postura oficial de que o status político de Jerusalém deve ser resolvido através de "negociações", depois que o pré-candidato presidencial republicano, Mitt Romney, disse que a cidade é "capital" de Israel.

"Desde 1967, governos de ambos os partidos (democrata e republicano) mantiveram a mesma posição, que o status de Jerusalém deve ser resolvido através de negociações... foi a posição dos EUA, de ambos partidos, desde 1967", disse em entrevista coletiva a porta-voz do Departamento de Estado, Victoria Nuland.

"Com relação ao status de Jerusalém e este conjunto de assuntos, tudo isto precisava sr resolvido através de (negociações para) o status final", enfatizou Nuland. Romney, que chegou no sábado a Israel como parte de uma viagem internacional para divulgar sua política externa, sugeriu que a embaixada dos EUA, situada em Tel Aviv, deveria se mudar para Jerusalém.

"Uma nação tem a capacidade de escolher sua própria capital, e Jerusalém é a capital de Israel", disse Romney no domingo à cadeia televisiva CNN. Embora Israel considere que Jerusalém seja a capital do país, esse status não foi reconhecido pelos países da comunidade internacional, que mantêm suas embaixadas em Tel Aviv.

Nuland evitou fazer comentários sobre as declarações de Romney em Jerusalém, pois em sua opinião existem fatores culturais, incluindo a perseverança judia, que explicam as "conquistas do povo desta nação". "Não vou entrar nisso", afirmou Nuland.

EFE   
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