Russo costura boca em protesto contra prisão de banda punk
24 jul2012 - 09h51
(atualizado às 10h36)
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O artista russo Pyotr Pavlensky costurou os lábios em protesto contra a prisão de integrantes da banda punk feminina Pussy Riot, na segunda-feira. O protesto aconteceu em frente à Catedral de Kazan, em São Petersburgo.
O tribunal rejeitou o pedido para que o presidente russo Vladimir Putin e líderes da Igreja Ortodoxa deponham no caso de três roqueiras, que são processadas por improvisarem uma "oração punk", que tem a frase: "Maria, mãe de Deus, tire Putin".
Três membros da banda punk russa Pussy Riot irão permanecer presas até o final de julho. Nadezhda Tolokonnikova, 23 anos, Maria Alekhina, 24 anos, e Yekaterina Samutsevich, 29 anos, realizaram um protesto na catedral de Moscou em fevereiro pedindo uma Rússia livre de Vladimir Putin. Na imagem, Yekaterina Samutsevich
Foto: AP
Enquanto isso, na rua, a polícia russa prendeu 15 fãs da banda por protestarem contra a detenção de três das suas integrantes. Eles foram presos por violação da ordem pública quando uma multidão de cerca de 300 assobiaram e gritaram "Liberdade" do lado de fora de um tribunal de Moscou antes da audiência que prorrogou a detenção das roqueiras
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"Eles estão violando nossos direitos constitucionais", gritou uma mulher em seu 40 anos antes de ser arrastada para um carro da polícia
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Não houve brigas, mas a multidão segurava faixas exigindo a libertação das três mulheres por causa da performance improvisada em vestidos curtos e máscaras coloridas no altar da Catedral Cristo o Salvador, em Moscou
Foto: AP
A interpretação de uma oração punk chamada "Santa Mãe, jogue fora Putin!" foi um protesto contra a estreita relação entre Putin e a Igreja Ortodoxa, que o apoiou na eleição presidencial que ganhou em março
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O apoio da Igreja a Putin, cujo regime tem sido descrito pelo chefe da Igreja Ortodoxa Russa como um "milagre de Deus", provocou a ira de muitos membros do movimento de protesto anti-Putin que surgiu nos últimos sete meses
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Maria Alekhina, Nadezhda Tolokonnikova e Yekaterina Samutsevich podem pegar até sete anos de prisão por vandalismo durante um ato que ofendeu alguns fiéis russos ortodoxos
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Os advogados de defesa das mulheres presas veem o caso como político e disseram apresentaram um recurso contra sua detenção perante o Tribunal Europeu de Direitos Humanos na terça-feira
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Foto: Terra
Nadezhda Tolokonnikova aguarda a audiência na cela da prisão onde é mantida, na corte de Moscou
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Policial se aproxima da cela enquanto a garota mostra as mãos algemadas
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A garota russa, presa há quatro meses, ri dentro da cela antes da audiência
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A garota e outras três integrantes da banda Pussy Riot podem ser condenadas a até sete anos de prisão
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Policial leva Nadezhda Tolokonnikova algemada à audiência, na corte de Moscou
Foto: AFP
Nadezhda Tolokonnikova, uma das integrantes da banda Pussy Riot que foram presas em fevereiro, aguarda uma audiência na corte de Moscou. Ela e outras três garotas foram detidas por cantar uma música de protesto em uma igreja. As manifestantes podem ser condenadas a até sete anos de prisão