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Europa

Mordomo do Papa deixa prisão, mas fica em detenção domiciliar

21 jul 2012 - 14h09
(atualizado às 15h10)
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O mordomo do Papa, acusado pelo vazamento de documentos confidenciais de Bento XVI, deixou a prisão, mas foi colocado em detenção domiciliar, anunciou neste sábado à imprensa o porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi.

Imagem do dia 23 de maio exibe o mordomo em serviço durante audiência do Papa; ele foi preso acusado de vazar documentos
Imagem do dia 23 de maio exibe o mordomo em serviço durante audiência do Papa; ele foi preso acusado de vazar documentos
Foto: AP

Detido em 23 de maio em posse de documentos confidenciais procedentes da correspondência particular do Papa, Paolo Gabriele "vai morar com sua família" no Vaticano e seus contatos com o exterior serão rigidamente regulados, indicou o religioso, afirmando que "sua detenção já não é necessária". Até o início de agosto, no mais tardar, a justiça vaticana decidirá se abre um julgamento contra o mordomo, acrescentou o porta-voz.

Paolo Gabriele é acusado de "roubo agravado" por ter levado do escritório de seu superior hierárquico, Monsenhor Georg G¤nswein, secretário particular do Papa, várias mensagens e cartas altamente confidenciais, algumas endereçadas a Joseph Ratzinger, e de ter tirado fotocópias para transmiti-las para fora do Vaticano.

Desde a detenção de Paolo Gabriele, as investigações prosseguem em dois níveis: a comissão de três cardeais, que conta com amplos poderes e presta contas diretamente ao Papa, e a instrução judicial, que deve decidir se abre um julgamento contra o mordomo.

Neste último caso, o mordomo pode ser condenado a cumprir uma pena de um a seis anos de prisão, embora o Papa possa absolvê-lo.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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