França diz que general desertor sírio está a caminho de Paris
6 jul2012 - 07h31
(atualizado às 07h53)
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O chanceler francês, Laurent Fabius, confirmou nesta sexta-feira que um general sírio que era bastante próximo ao presidente Bashar al-Assad desertou e está seguindo para Paris.
O general Manaf Tlas, comandante da Guarda Republicana Síria e que estudou no colégio militar com Assad, voou para a Turquia esta semana, disseram fontes à Reuters.
"Posso confirmar que ele desertou e está a caminho da França", disse Fabius durante encontro com líderes mundiais e os rebeldes sírios em Paris.
Apesar de bastante danificado, prédio ainda é habitado por algumas pessoas em Al Khalidieh, próximo a Homs, um dos principais redutos da oposição e alvo de pesadas ofensivas do exército sírios há meses, onde a média de vítimas oscila entre 24 e 32 mortos por dia
Foto: Reuters
Moradores utilizam van para se locomover entre as ruínas da cidade de Al Khalidieh, nas proximidades de Homs
Foto: Reuters
No povoado de Duma, na periferia de Damasco, bombardeios deixaram mais de 20 mortos e dezenas de feridos
Foto: AFP
Confrontos na Síria deixam cidades destruídas e abandonadas
Foto: Terra
Destruição e abandono marcam as ruas de cidades atingidas pelos violentos confrontos entre forças do governo e rebeldes na Síria. Apesar da falta de segurança, a Organização das Nações Unidas (ONU) decidiu manter seus observadores desarmados em missão de paz no país. Na foto, a cidade de Qusayr, perto de Homs, palco de graves confrontos nos últimos meses
Foto: AFP
Bairros inteiros ficaram destruídos na cidade de Homs, reduto da oposição: um dos pontos fulcrais do confronto e palco de repetidos massacres na Síria
Foto: AFP
As tropas do regime de Bashar al-Assad bombardeiam há vários dias as localidades defendidas pelos rebeldes, principalmente em Homs (centro), para retomar seu controle
Foto: AFP
Centenas de civis estão presos na cidade velha de Homs e não podem fugir dos combates nem encontrar um refúgio, o que levou a Cruz Vermelha a se preparar para retirar cidadãos sírios do local
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Um carro ficou completamente incendiado em meio aos bombardeios em Homs. Ruas, prédios, casas e bairros inteiros sofreram destruição total
Foto: AFP
Os civis que não conseguiram deixar a cidade têm de conviver diariamente com explosões e tiroteios em Homs. Colunas de fumaça são presença constante em diversas partes da cidade
Foto: AFP
A violência impera na Síria apesar do acordo de cessar-fogo que vigora desde 12 de abril - violado severamente tanto por governistas quanto pelos rebeldes
Foto: AFP
No final de maio, pelo menos 108 pessoas, incluindo cinquenta crianças, morreram em um massacre em Houla, na província de Homs. O presidente Bashar al-Assad negou qualquer ligação com o massacre
Foto: AFP
No início deste mês, na região de Hama, também no centro da Síria, cem pessoas morreram após bombardeios contra duas aldeias onde milicianos penetraram em seguida, matando os moradores a tiros e com armas brancas
Foto: AFP
Após mais de um ano, o conflito permanece: ao mesmo tempo em que os oposicionistas provam sua força resistindo à repressão do governo e arregimentando mobilização interna e internacional, a Damasco de Assad não dá sinais de enfraquecimento político
Foto: AFP
Confrontos na Síria deixam cidades destruídas e abandonadas
Foto: Terra
Prédios inteiros precisaram ser abandonados após serem destruídos em bombardeios
Foto: Reuters
No distrito de Juret al-Shayah, muitos prédios se tornaram totalmente inabitáveis
Foto: Reuters
Destruição é registrada em área da capital síria, Damasco, no dia 16 de julho
Foto: Reuters
Prédios trazem as marcas do conflito que já dura 17 meses
Foto: Reuters
Destroços se acumulam em frente a prédios destruídos pelos confrontos na área de Juret al-Shayah
Foto: Reuters
Destruição é registrada em área da capital síria, Damasco, no dia 16 de julho. Os 17 meses de conflitos entre as forças leais ao regime de Bashar al-Assad e rebeldes transformou algumas áreas da Síria em verdadeiras cidades fantasmas, marcadas por múltiplos bombardeios
Foto: Reuters
Confrontos na Síria deixam cidades destruídas e abandonadas
Foto: Terra
Poucos edifícios continuam de pé na cidade, localizada a 140 km de Damasco
Foto: Reuters
As ruas estão desertas; muitos dos que transitavam por elas hoje estão mortos ou refugiados em cidades e países vizinhos
Foto: Reuters
Os números mais atualizados dão conta de ao menos 60 mil mortes desde o início do conflito
Foto: Reuters
Homs é comumente chamada de "capital da revolução" pelos opositores do governo
Foto: Reuters
Aqueles que ainda não deixaram a cidade enfretam uma grave crise humanitária, sem acesso a ítens básicos de sobrevivência
Foto: Reuters
O cenário é de devastação em Homs, uma das cidades onde foram travadas as batalhas mais intensas desde o início da guerra na Síria. Coração do conflito que se arrasta a quase dois meses, Homs se parece cada vez mais com uma cidade-fantasma
Foto: Reuters
Confrontos na Síria deixam cidades destruídas e abandonadas
Foto: Terra
Membro de tropa leal ao regime de Bashar al-Assad caminha por rua coberta por destroços em Souk al-Zahraoui, na cidade velha de Aleppo
Foto: Reuters
A guerra civil transformou área de Souk al-Zahraoui, em Aleppo, em cenário desolador
Foto: Reuters
Homem chora no que sobrou de área no bairro de Ard al-Hamra, em Aleppo, após bombardeio atingir o local na sexta-feira. Quase dois anos após o início da revolta contra o regime de Bashar al-Assad, muitas cidades sírias se transformaram em grandes depósitos de destroços
Foto: Reuters
Escavadeira é utilizada para procurar corpos na área de Ard al-Hamra
Foto: Reuters
pesar do cenário de destruição, bombas continuam a atingir a área de Souk al-Zahraoui
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