Rússia e China dizem que sírios devem decidir sobre transição
Rússia e China defenderam neste sábado, após a reunião internacional sobre a Síria, em Genebra, que o próprio povo sírio decida sobre o plano de transição no país, que não deve ser imposto de fora.
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O ministro chinês das Relações Exteriores, Yang Jiechi, estimou que o plano de transição "só pode ser dirigido pelos sírios e com o aval de todas as partes importantes na Síria". "Gente do exterior não pode tomar decisões pelo povo sírio".
O chanceler russo, Serguei Lavrov, reafirmou que a decisão sobre o plano de transição "cabe aos próprios sírios". "A maneira certa de conduzir a transição para outra etapa precisa ser decidida pelos próprios sírios", explicou o ministro russo. "Não se pode excluir deste processo qualquer grupo, mas este aspecto está presente em muitas das propostas de nossos interlocutores e estamos convencidos de que isto é inaceitável".
O documento foi assinado hoje pela China, Rússia, Estados Unidos, França, Reino Unido, Turquia, Liga Árabe, ONU e a União Europeia, e defende "o estabelecimento de um órgão governamental de transição, que possa estabelecer um entorno neutro no qual se desenvolva uma transição".