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Estados Unidos

Força Aérea dos EUA enfrenta escândalo de agressões sexuais

28 jun 2012 - 20h12
(atualizado às 20h42)
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A Força Aérea dos Estados Unidos anunciou nesta quinta-feira que ao menos 31 cadetes mulheres foram supostamente agredidas sexualmente por seus instrutores na academia.

O general Edward Rice, comandante do Centro de Treinamento da Força Aérea, admitiu que 12 instrutores, todos homens, são investigados pelas supostas agressões, ocorridas na base de Lackland, na região de San Antonio, Texas. Entre os investigados, nove integram o esquadrão de treinamento 331, onde teriam ocorrido as agressões, disse o general Rice.

O comandante do esquadrão foi destituído em junho em razão das acusações, informou o general Rice durante entrevista coletiva no Pentágono.

A Força Aérea suspeita que as agressões começaram em 2009 e "além das 31 vítimas já identificadas, buscamos outras possíveis vítimas", revelou o general Rice. A Força Aérea também realizará uma investigação sobre como os oficiais superiores reagiram ao tomar conhecimento do escândalo. O regulamento militar proíbe qualquer relação sexual entre oficiais e alunos.

O secretário de Defesa, Leon Panetta, já adotou várias iniciativas para tentar resolver estes problemas, mas segundo ativistas e ex-militares, há milhares de vítimas de agressões sexuais nas Forças Armadas que não apresentam queixa com medo de prejudicar a carreira.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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