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George Solitário, última tartaruga da espécie, morre em Galápagos

25 jun 2012 - 09h24
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Por Alexandra Valencia e Eduardo Garcia

QUITO, 25 Jun (Reuters) - George Solitário, a última tartaruga de sua espécie e um ícone de preservação ambiental, morreu no domingo de causas desconhecidas, afirmou o Parque Nacional de Galápagos. Acreditava-se que ele tinha cerca de 100 anos de idade.

George Solitário foi encontrado em 1972 e tornou-se um símbolo das Ilhas de Galápagos, no Equador, que atraíram cerca de 180 mil visitantes no ano passado.

"Esta manhã o guarda-florestal encarregado de cuidar das tartarugas encontrou George Solitário e seu corpo estava imóvel", afirmou o chefe do Parque Nacional de Galápagos, Edwin Naula, à Reuters. "O ciclo da vida dele chegou ao fim".

Acreditava-se que George tinha cerca de 100 anos de idade e era o último de uma espécie de tartarugas gigantes de La Pinta, uma das menores Ilhas de Galápagos, segundo o parque nacional.

As tartarugas gigantes de Galápagos, que podem viver até 200 anos, estão entre as espécies que ajudaram Charles Darwin a formular sua teoria da evolução no século 19.

O Parque Nacional do Arquipélago está considerando embalsamar o corpo de George para que ele seja exposto no parque, disse Naula.

Um porta-voz afirmou que o parque planeja levar adiante uma autópsia para determinar o que pode ter causado a morte da tartaruga.

Cientistas tentavam fazer com que George reproduzisse desde 1993, quando introduziram duas tartarugas fêmeas de subespécies diferentes em sua jaula. Elas puseram ovos duas vezes, mas eram inférteis.

As tartarugas foram caçadas por causa de sua carne por marinheiros e pescadores a ponto de chegar a extinção, enquanto seu habitat tem sido comido por bodes que foram trazidos do continente.

Cerca de 20 mil tartarugas gigantes vivem em Galápagos.

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