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Oriente Médio

China e Rússia anunciam união e pedem diálogo na Síria

5 jun 2012 - 07h27
(atualizado às 07h46)
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Os governos da China e da Rússia estão unidos a respeito da Síria, anunciou o porta-voz da diplomacia chinesa, Liu Weimin, no dia em que o presidente russo, Vladimir Putin, inicia uma visita oficial a Pequim.

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O presidente chinês, Hu Jintao (dir.), recebe o colega russo, Vladimir Putin, em cerimônia de boas-vindas em Pequim
O presidente chinês, Hu Jintao (dir.), recebe o colega russo, Vladimir Putin, em cerimônia de boas-vindas em Pequim
Foto: AP

"A respeito da questão síria, China e Rússia permanecem em comunicação e coordenação estreitas, seja na sede das Nações Unidas, em Moscou e em Pequim", disse Liu. "A posição das duas partes é clara para todos: deve haver uma interrupção imediata da violência e o processo de diálogo deve ser iniciado o mais rápido possível".

"Membros do Conselho de Segurança da ONU, China e Rússia compartilham a mesma posição sobre estes pontos e são contrários a qualquer intervenção externa na Síria, e a uma troca de regime pela força", completou. Para Liu, a crise na Síria chegou a um "ponto crítico".

Os dois países vetaram duas vezes resoluções no Conselho de Segurança que ameaçavam o governo de Bashar al-Assad com sanções desde o início do ano, mas apoiaram o plano de paz elaborado pelo emissário internacional Kofi Annan.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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