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Mundo

Chanceler da Venezuela agradece PT por 'expressão de amor' a Chávez

2 jun 2012 - 22h40
(atualizado às 23h05)
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O chanceler da Venezuela, Nicolás Maduro, agradeceu neste sábado ao Partido dos Trabalhadores (PT) "a expressão de amor" manifestada pela legenda brasileira na quarta-feira por meio de seu presidente, Rui Falcão. Segundo Maduro, as declarações, que a oposição da Venezuela qualificou de "lamentáveis", seriam de apoio eleitoral ao presidente do país, Hugo Chávez.

"Agradecemos ao Brasil, ao PT do Brasil, por tanta solidariedade, por tanto acompanhamento e pela expressão de amor que contêm estas declarações oficiais que deram nos últimos dias", disse Maduro ao canal Telesur, no Rio de Janeiro, onde se reuniu com seu par brasileiro, Antonio Patriota.

Na quarta-feira, Falcão anunciou que em julho viajará para Caracas para manifestar a "simpatia" e o "total apoio" de seu partido a Chávez, visando às eleições presidenciais do dia 7 de outubro. Embora o presidente do PT tenha especificado que se tratava do apoio "do partido e não do Governo" brasileiro, a oposição venezuelana não demorou para rejeitar as declarações do dirigente, qualificando-as de "lamentáveis" e "míopes".

"Essa visão não necessariamente reflete a opinião dos setores políticos brasileiros sobre a realidade venezuelana", disse o coordenador adjunto da Área Internacional da aliança opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD), Edmundo González.

Por outro lado, Maduro agradeceu as declarações de Falcão, "pela clareza" com que identificou o "combate" que o povo venezuelano está dando entre um modelo "de desenvolvimento verdadeiramente social e outro de subordinação e de falsa democracia".

O ministro das Relações Exteriores venezuelano ressaltou que declarações como esta demonstram que a eventual reeleição de Chávez nas urnas "é respaldada pelas forças revolucionárias, progressistas, democráticas e de esquerda do continente".

"No próximo 7 de outubro, haverá uma vitória de caráter histórico que vai permitir abrir os caminhos rumo ao desenvolvimento dos novos modelos (...) do socialismo bolivariano, do socialismo cristão", disse o ministro.

O candidato único da oposição, Henrique Capriles, é quem enfrentará Chávez nas urnas. O presidente da Venezuela espera conseguir sua terceira reeleição consecutiva e continuar outros seis anos à frente do governo.

EFE   
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