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Estados Unidos

Estados Unidos querem "mais ação" do Brasil no conflito da Síria

1 jun 2012 - 20h55
(atualizado às 22h56)
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Os Estados Unidos querem "mais ação" do Brasil dentro do esforço da comunidade internacional para deter a violência na Síria, disse nesta sexta-feira o secretário de Estado adjunto americano para assuntos de imprensa, Mike Hammer.

Sunitas contrários ao ditador sírio enfrentam alauítas simpatizantes de Assad no bairro Jabal Mohsen, em Trípoli, no Líbano. Os conflitos entre os dois grupos mataram duas pessoas nesta segunda-feira, elevando a cinco o número de mortos desde o início dos enfrentamentos. Os combates, que também têm motivos religiosos, explodiram no sábado, em um protesto pela libertação do islamita Chadi al-Mawlawi, 27 anos, preso por "terrorismo" por pedir a independência da Síria
Sunitas contrários ao ditador sírio enfrentam alauítas simpatizantes de Assad no bairro Jabal Mohsen, em Trípoli, no Líbano. Os conflitos entre os dois grupos mataram duas pessoas nesta segunda-feira, elevando a cinco o número de mortos desde o início dos enfrentamentos. Os combates, que também têm motivos religiosos, explodiram no sábado, em um protesto pela libertação do islamita Chadi al-Mawlawi, 27 anos, preso por "terrorismo" por pedir a independência da Síria
Foto: AFP

"Queremos atividade do Conselho de Segurança da ONU e que o Brasil faça parte disso", disse Hammer em entrevista coletiva. O secretário adjunto ainda pediu mais apoio ao plano do enviado especial da ONU para a Síria, Kofi Annan.

"Achamos que um país do nível do Brasil pode ter bastante influência e queremos que eles façam parte da pressão a Bashar Al Assad e seus militares", afirmou o funcionário americano.

Ao contrário de boa parte dos aliados, Brasil não se pronunciou até hoje sobre o massacre ocorrido em 25 de maio na localidade síria de Houla, onde morreram mais de 100 civis.

Uma resolução do Conselho de Direitos Humanos da ONU foi aprovada pedindo uma investigação "integral, independente e sem restrições" do massacre, mas China, Rússia e Cuba votaram contra, enquanto Equador e Uganda abstiveram.

Hammer disse que as posições dos países vão começar a convergir sobre a situação na Síria, já que "há um consenso internacional de que a brutalidade de Assad tem que parar".

Brasil se opõe às sanções impostas pelos Estados Unidos contra a Síria pelos ataques a civis e contra o Irã por seu suposto programa para desenvolver armas nucleares e considera necessária a busca por uma saída negociada ou promover sanções só no marco do Conselho de Segurança das Nações Unidas.

EFE   
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