O presidente da França, François Hollande, mencionou nesta terça-feira a possibilidade de realizar uma intervenção armada na Síria para pôr fim à repressão do regime de Bashar al-Assad, desde que seja uma ação coordenada pelo Conselho de Segurança da ONU.
"A intervenção armada não está excluída sob condição de que seja realizada mediante uma decisão do Conselho de Segurança. É preciso convencer China e Rússia", indicou o chefe de Estado em entrevista concedida à emissora France 2.
Com um minuto de diferença, duas fortes explosões sacudiram às 8h locais (2h de Brasília) o sul da capital síria, Damasco, em horário de grande movimento, e deixaram mais de 50 mortos
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Em meio à destruição, Sírios tentam remover carro após o duplo atentado suicida atingir a zona de Qazzas, no sul de Damasco
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No local dos atentados, os corpos destroçados se misturavam aos automóveis destruídos e aos escombros provocados pela forte explosão
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Forte explosão criou uma cratera de três metros de profundidade no solo e deixou vários edifícios praticamente destruídos
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Corpos abandonados no chão e pessoas atônitas se misturavam no cenário da tragédia
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Em meio a estas cenas de desolação, um homem grita: "É essa a liberdade que vocês querem? Morreram alunos a caminho da escola e funcionários que iam ao trabalho", referindo-se ao protesto popular
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"Em nossa vida, nunca vimos isso!", exclama um sírio, que sobreviveu ao atentado mais devastador desde o início da revolta popular em seu país, há 14 meses
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Sem esperar as autoridades, civis carregam corpo carbonizado. Entre os carros ainda fumegantes, alguns buscavam seus familiares
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A destruição levou os civis a acusarem rebeldes da oposição. "São os presentes de (Recep Tayip) Erdogan e de Hamad (Ben Khalifa al-Thani)", o primeiro-ministro turco e o emir do Qatar. "Assassinam as crianças, os idosos e os religiosos", disse um homem fotografado pela AFP
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As explosões abriram uma cratera na rua
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Algumas pessoas conseguiram encontrar pertences de vítimas em meio aos carros carbonizados
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Em mais de 50 metros ao redor, as fachadas dos edifícios estão destruídas e as ruas destroçadas. Por todo lado, são vistos carros cuja carroceria derreteu, ônibus destruídos, árvores caídas à beira de uma estrada com crateras profundas provocadas pelas explosões
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Corpos despedaçados em meio ao metal carbonizado e retorcido dos carros atingidos pela explosão, Damasco foi atingida pelo pior atentado desde o início da revolta popular do país
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Imagem aberta mostra o cenário apocalíptico da área atingida pela explosão na zona de Qazzaz, no sul da capital