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Europa

Suíço é julgado por oferecer mulher e filha de amigo a canibais

9 mai 2012 - 10h13
(atualizado às 10h16)
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Um politico suíço será julgado a partir desta quinta-feira pela acusação de colocar na internet um anúncio oferecendo a mulher e a filha de 12 anos de um amigo para canibais, informa nesta quarta-feira o jornal britânico The Sun. O plano, descoberto em 2010 por um policial disfarçado que respondeu ao anúncio, teria como objetivo salvar este amigo de um divórcio conturbado.

Se passando pelas vítimas, Hans Ulrich Rudel, 53 anos, disse no anúncio que procurava um "experiente, mestre rígido ou sadista que possa nos transformar em criaturas sem desejos próprios". O anúncio ainda dizia: "Também desejamos conhecer um cavalheiro interessado abate e dolce, que gostaria de nos assar em um espeto".

Rudel admitiu para as autoridades que colocou o anúncio para aliviar um amigo, o policial Peter Joachim, 50 anos, da disputa judicial que ele estava enfrentando para se divorciar de Patricia, 27 anos. "Eu estava esperando que ela desaparecesse e que Peter ficasse com a criança", disse Rudel à polícia. Rudel, de Winterhur, na Suíça, também disse aos policiais que o termo dolce, sobremesa em italiano, se refere a canibalismo.

Rudel foi preso em 2010 após ser descoberto por um policial disfarçado, uma das dezenas pessoas que responderam ao anúncio. Ele é acusado de incitar assassinato. Joachim, que fundou com ele a filial do partido BDP em Winterthur, cidade em que moram, também chegou a ser preso e passou semanas atrás das grades até que a polícia concluísse que ele não sabia do plano de Rudel.

Rudel disse às autoridades que esperava que a mulher participasse do jogo sadomasoquista sem saber que o ato resultaria em sua morte. Anteriormente, o político passou dez anos na prisão pelo assassinato de uma jovem em um ritual em 1988. Ele atirou na vítima e depois empalou o corpo dela em um galho de árvore.

Segundo o The Sun, acredita-se que o caso possa revelar mais sobre o obscuro mundo secreto do canibalismo na Europa. Em 2003, o alemão Armin Meiwes admitiu durante seu julgamento que assassinou um homem e comeu seus restos após colocar um anúncio na internet procurando por pessoas que desejavam ser consumidas. "Há muitos canibais por aí", disse Meiwes em seu julgamento.

Fonte: Terra
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