PUBLICIDADE

Estados Unidos

Obama nega exagero na comemoração da morte de Bin Laden

30 abr 2012 - 19h09
(atualizado às 19h32)
Compartilhar

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, negou nesta segunda-feira que sejam excessivas as comemorações do seu Governo pelo primeiro aniversário da morte do líder da Al-Qaeda, Osama Bin Laden.

Em entrevista coletiva concedida junto com o primeiro-ministro japonês, Yoshihiko Noda, o presidente americano sentenciou: "o povo dos EUA lembra, como deve ser, o que alcançamos como país ao fazer justiça sobre alguém que matou a 3 mil de nossos cidadãos". Obama se referia aos atentados de 11 de setembro de 2001.

"Acho que usar este tempo para a reflexão, para agradecer aos que participaram, é inteiramente apropriado, e isso é o que está acontecendo", declarou.

O líder americano respondeu as acusações do candidato pré-candidato republicano à presidência americana, Mitt Romney, que afirma que Obama quer explorar o aniversário com fins eleitorais.

Contudo, sobre a caçada a Bin Laden, o republicano disse que qualquer outro no lugar de Obama teria dado a mesma ordem. Na ação, realizada em 1º de maio de 2011, o terrorista foi morto em uma operação realizada por soldados americanos, em sua residência de Abbottabad, nas cercanias de Islamabad.

Inicialmente, Romney havia dito que era contra a intervenção dentro do Paquistão. Ele questionava a destinação de recursos milionários por parte dos Estados Unidos para capturar um só homem.

Em suas declarações desta segunda-feira, Obama disse que "recomendaria a todos que examinem as declarações anteriores de pessoas que pensavam não ser apropriado ir ao Paquistão e eliminar Bin Laden".

O presidente afirmou que iria caçar o terrorista se soubesse que o encontraria. "Se alguém disse outra coisa e agora afirmam que fariam algo diferente, deixarei que se expliquem", alfinetou.

Obama concedeu entrevista à rede de televisão NBC, na Sala de Crises da Casa Branca, normalmente vetada às câmeras, de onde foi comandada a operação de Bin Laden, pelo próprio presidente e pela equipe de Segurança Nacional dos Estados Unidos.

EFE   
Compartilhar
Publicidade