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Europa

Pais de Madeleine pedem reabertura do caso em Portugal

26 abr 2012 - 06h05
(atualizado às 06h36)
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Os pais de Madeleine McCann pediram às autoridades portuguesas nesta quinta-feira que reabram a investigação sobre o desaparecimento da menina, e se mostraram "muito esperançosos" perante as 195 "vias para investigação" reveladas pela Scotland Yard, o que forneceria novos dados sobre o caso.

Quase cinco anos depois do desaparecimento de Madeleine, seus pais pediram, através do porta-voz da família, Clarence Mitchell, que as autoridades portuguesas reabram o caso, embora saibam que para isso é necessária a aprovação dos tribunais de Portugal.

A Polícia britânica relançou há 12 meses a investigação sobre o desaparecimento da menina a pedido do primeiro-ministro, David Cameron, que se reuniu com os pais de Madeleine, Gerry e Kate McCann, quando era líder da oposição e prometeu a eles que faria o possível para tentar encontrá-la.

Em Portugal, por outro lado, o caso permanece fechado desde que as autoridades do país o arquivaram em 21 de julho de 2008 por falta de provas conclusivas.

Segundo contou hoje Mitchell à cadeia britânica, Kate McCann se sente "especialmente satisfeita" com a nova imagem gerada por computador que simula como seria atualmente a menina, que teria 9 anos de idade.

A mãe de Madeleine disse que consegue ver na imagem a sua própria figura e as de seus dois filhos, Sean e Amélie, narrou o porta-voz.

"Precisamos lembrar a todos que provavelmente é assim que Madeleine está hoje em dia, não como na foto tão famosa que foi divulgada após seu desaparecimento", ressaltou o porta-voz.

Quase cinco anos após seu desaparecimento, que ocorreu na noite de 3 de maio de 2007 em Praia da Luz (sul de Portugal), Mitchell afirmou que os McCann aguentam a situação da "melhor forma que podem".

"Estão muito esperançosos com o que a Polícia fez no último ano, desde a reabertura da investigação. A Scotland Yard acredita que é bastante possível que Madeleine possa seguir com vida, e isso é algo que Kate e Gerry defenderam ao longo destes cinco anos", assegurou o porta-voz.

EFE   
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