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Estados Unidos

Síria, Coreia do Norte e Irã estão na pauta do G8 em Washington

11 abr 2012 - 16h31
(atualizado às 17h19)
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A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, está reunida nesta quarta-feira em Washington com seus homólogos do G8 para abordar temas dominantes como a crise na Síria, o projeto nuclear no Irã e o lançamento de um foguete previsto pela Coreia do Norte.

A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, recebeu os colegas (da esq. para dir.) Koichiro Gemba, do Japão, Guido Westerwelle, da Alemanha, Sergei Lavrov, da Rússia,  William Hague, do Reino Unido, Alain Juppé, da França, John Baird, do Canadá, Giulio Terzi di Sant' Agata, da Itália, e a chanceler da UE, Catherine Ashton
A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, recebeu os colegas (da esq. para dir.) Koichiro Gemba, do Japão, Guido Westerwelle, da Alemanha, Sergei Lavrov, da Rússia, William Hague, do Reino Unido, Alain Juppé, da França, John Baird, do Canadá, Giulio Terzi di Sant' Agata, da Itália, e a chanceler da UE, Catherine Ashton
Foto: AP

Os países do G8 - Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Grã-Bretanha, Itália, Japão e Rússia - se reúnem em Washington pouco depois de a Síria anunciar o fim das operações do Exército previsto para quinta-feira pela manhã, coincidindo com o ultimato fixado pela ONU para um cessar fogo absoluto.

O Departamento de Estado reiterou nesta quarta-feira que o regime sírio será julgado "através de seus atos e não de suas palavras".

Hillary costuma criticar o presidente Bashar al-Assad por não cumprir as promessas que faz à comunidade internacional.

O Conselho de Segurança da ONU tinha pedido na terça-feira às autoridades sírias para encerrar os combates antes da quinta-feira, depois de declarar que o mediador no conflito para a ONU, Kofi Annan, alertou que Damasco não tinha cumprido suas promessas, mais de um ano depois de iniciada a repressão que deixou mais de 10.000 mortos.

"Bashar al-Assad mentiu para Kofi Annan", criticou na terça-feira o chanceler francês, Alain Juppé.

São esperados os resultados da reunião prevista para quinta-feira entre o ministro russo das Relações Exteriores, Sergei Lavrov, e Clinton, já que a Rússia rejeitou até agora todas as resoluções da ONU que implicaram mais pressões sobre o regime sírio.

Annan tentou transmitir esperança nesta quarta-feira ao destacar: "se todos respeitarem (o cessar-fogo), deveremos observar uma clara melhora da situação no terreno" a partir de quinta-feira pela manhã.

Poucos dias antes de novo diálogo entre o Irã e o grupo 5+1 (Estados Unidos, Rússia, China, França, Reino Unido e Alemanha) previsto para sábado em Istambul, o programa nuclear iraniano também está no centro do G8.

O chefe dos negociadores iranianos, Said Jalili, afirmou nesta quarta-feira que o Irã apresentará "novas iniciativas" na Turquia, depois de os Estados Unidos pedirem "medidas concretas".

A Coreia do Norte também estará no centro dos debates, com o anúncio feito por Pyongyang de sua intenção de lançar um foguete, medida denunciada por Washington e por seus aliados como um teste disfarçado de míssil balístico.

Com este anúncio de lançamento, previsto entre quinta e segunda-feira, Pyongyang pôs fim às esperanças geradas pela recente assinatura de um acordo entre Washington e Coreia do Norte, segundo o qual esta se comprometia a por fim a suas atividades nucleares e balísticas em troca de os Estados Unidos retomarem o envio de ajuda humanitária.

Hillary pediu à Coreia do Norte para desistir do lançamento de seu foguete se quisesse um "futuro pacífico".

Diplomatas franceses também anteciparam que a crise no Mali "seria objeto de trocas de pontos de vista" nas reuniões de quarta-feira, em um momento em que o norte desse país se vê invadido pelos rebeldes tuaregues e islamitas armados.

O Quarteto para o Oriente Médio (União Europeia, Estados Unidos, Rússia, ONU) também se reúne, visando à retomada das negociações de paz entre israelenses e palestinos, congeladas desde 2010.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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