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Mundo

TPI pede que Mauritânia confirme detenção de Al Senussi

19 mar 2012 - 13h34
(atualizado às 14h25)
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A Tribunal Penal Internacional (TPI) pediu às autoridades da Mauritânia uma confirmação oficial da detenção do líbio Abdullah al Senussi, que era considerado braço direito do ditador Muammar Kadafi. No último sábado, foram divulgadas informações sobre a prisão de Al Senussi na Mauritânia, mas o TPI não foi comunicado oficialmente a respeito da detenção. Por essa razão, enviou uma série de documentos às autoridades de Nouakchott, indicou à Agência Efe um porta-voz da corte, Fadi El Abdallah.

A Mauritânia não é membro do Estatuto de Roma, que rege o funcionamento do TPI, e por isso não é obrigada a responder diretamente a uma ordem de detenção de qualquer suspeito. No entanto, o porta-voz lembrou que o país já declarou nas Nações Unidas que respeita as resoluções do Conselho de Segurança da ONU sobre a Líbia. El Abdallah afirmou que não podia comentar se o TPI tem prioridade sobre uma ordem de detenção emitida por uma autoridade de uma nação.

O governo de Trípoli anunciou no próprio sábado, após ser informado da detenção de Al Senussi, que iria pedir sua extradição para ser julgado na Líbia. A Interpol emitiu no domingo uma ordem de detenção internacional, enquanto a França também disse que quer julgar o detido. Al Senussi, de 62 anos, foi diretor do serviço de inteligência militar do regime de Kadafi e era considerado "número dois" do país.

EFE   
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