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Estados Unidos

Premiê líbio pede ajuda aos EUA com remanescentes pró-Kadafi

8 mar 2012 - 16h01
(atualizado às 16h15)
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O primeiro-ministro interino da Líbia, Abdel Rahim al-Kib, pediu nesta quinta-feira aos Estados Unidos ajuda para se ocupar com os "remanescentes" do regime do ex-líder líbio Muammar Kadafi, e minimizou a possibilidade de uma possível divisão da Líbia.

Fevereiro - Veículos destruídos após bombardeio do regime líbio são fotografados no dia 25. Após protestos iniciados no dia 13, a repressão governamental explode no dia 17, o chamado "Dia da Coléra", e o exército começa a usar fogo real. Os rebeldes tomam as cidades de Benghazi e Jalu já no dia 21 e, no dia seguinte, o líder líbio Muammar Kadafi diz que não deixará o poder e que está disposto a morrer. A ONU aprova as primeiras sanções contra o regime no dia 27
Fevereiro - Veículos destruídos após bombardeio do regime líbio são fotografados no dia 25. Após protestos iniciados no dia 13, a repressão governamental explode no dia 17, o chamado "Dia da Coléra", e o exército começa a usar fogo real. Os rebeldes tomam as cidades de Benghazi e Jalu já no dia 21 e, no dia seguinte, o líder líbio Muammar Kadafi diz que não deixará o poder e que está disposto a morrer. A ONU aprova as primeiras sanções contra o regime no dia 27
Foto: AFP

"Uma das coisas que pedimos à senhora secretária (de Estado Hillary Clinton) foi ajuda para (lidar com) os remanescentes do antigo regime", disse Kib durante uma entrevista coletiva à imprensa depois de ter se reunido com Hillary em Washington.

Os partidários de Kadafi "foram danosos, causaram problemas e nós precisamos aplicar a lei correspondente", disse Kib. "Também precisamos dos recursos que roubaram do povo da Líbia", acrescentou.

Tanto Kib como altos funcionários americanos minimizaram a possibilidade de a Líbia sofrer uma secessão.

Na terça-feira, líderes políticos e tribais de Benghazi declararam autônoma a Cirenaica (região do leste), rica em petróleo, mas reconheceram o Conselho Nacional de Transição como a legítima representação da Líbia em assuntos externos.

Um alto funcionário do Departamento de Estado disse que, apesar de esses fatos preocuparem, parecem mais uma mostra de que os líbios do leste que se opuseram à centralização do poder em Trípoli sob o regime "querem garantir que sua voz será ouvida."

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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