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Ásia

Japão teve quase 600 terremotos de mais de 5 graus em 1 ano

8 mar 2012 - 06h41
(atualizado às 07h50)
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O Japão registrou quase 600 terremotos de magnitude superior a 5 graus na escala Richter desde o terremoto de 9 graus que assolou o nordeste do país há quase um ano, informou nesta quinta-feira a Agência Meteorológica japonesa.

A poucos dias do primeiro aniversário da tragédia, a agência especificou que o arquipélago sofreu desde então 97 réplicas de mais de 6 graus na escala Richter e outras seis superiores a 7 graus. A agência também detalhou que o último grande sismo aconteceu em 1º de março no litoral de Ibaraki, ao norte de Tóquio, onde houve um tremor de 5,3 graus.

Apesar de o número de réplicas ter diminuído, a agência recomenda que se mantenha a precaução diante de um eventual terremoto, já que estão ocorrendo réplicas de 5 graus em outras áreas do norte do país, como Niigata e Akita.

A Agência Meteorológica japonesa, no entanto, reiterou que a possibilidade de o Japão registrar réplicas superiores a 7 graus é cada dia menor.

O terremoto de 9 graus ocorrido no nordeste do país provocou um tsunami que arrasou a costa com ondas de até 15 metros, o que deixou quase 20 mil vítimas, entre mortos e desaparecidos, e 470 mil deslocados.

Além disso, foi provocada na usina de Fukushima Daiichi a pior crise nuclear desde a de Chernobyl, em 1986, o que afetou gravemente a agricultura, a pecuária e a pesca na região.

O Japão fica sobre o chamado Anel de Fogo do Pacífico, pelo que está relativamente acostumado a tremores que, em sua maioria, não têm consequências graves devido às rígidas normas de construção em vigor e à rigorosa preparação de sua população.

Hiromi Sato segura seu filho, Haruse, que completa 1 ano junto com o maior terremoto da história do Japão, no domingo. O pai do menino, Kenji Sato, havia tirado folga para ver o filho nascer. Mais tarde, ele descobriu que o local onde trabalhava foi destruído. A casa da família, em Minamisanriku, não foi atingida pelo tsunami porque fica localizada sobre uma colina. "Ele nasceu para nos salvar", disse a avó, Kazuko.
Hiromi Sato segura seu filho, Haruse, que completa 1 ano junto com o maior terremoto da história do Japão, no domingo. O pai do menino, Kenji Sato, havia tirado folga para ver o filho nascer. Mais tarde, ele descobriu que o local onde trabalhava foi destruído. A casa da família, em Minamisanriku, não foi atingida pelo tsunami porque fica localizada sobre uma colina. "Ele nasceu para nos salvar", disse a avó, Kazuko.
Foto: Reuters
EFE   
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