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Estados Unidos

EUA: mãe confessa ter estrangulado menina de 2 anos com sutiã

7 mar 2012 - 16h01
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A confissão de uma americana que declarou ter estrangulado a filha de 2 anos com um sutiã, em 2009, será usada como prova contra ela em seu julgamento. A decisão foi tomada pela Justiça da Flórida na terça-feira, apesar de a defesa de Nioshka Bello, 24 anos, ter pedido a anulação da confissão. Segundo afirmou o advogado da jovem ao jornal Daily Mail, ela não sabia o que estava dizendo e tinha o direito de permanecer calada.

Americana Casey Anthony, acusada de matar a filha de 2 anos, Caylee Marie Anthony, em 2008, conversa com a advogada Dorothy Clay Sims durante seu julgamento por homicídio no Tribunal do Condado de Orange, em Orlando, Flórida. O caso mobiliza os Estados Unidos e é comparado em notoriedade com o julgamento de O.J. Simpson
Americana Casey Anthony, acusada de matar a filha de 2 anos, Caylee Marie Anthony, em 2008, conversa com a advogada Dorothy Clay Sims durante seu julgamento por homicídio no Tribunal do Condado de Orange, em Orlando, Flórida. O caso mobiliza os Estados Unidos e é comparado em notoriedade com o julgamento de O.J. Simpson
Foto: AP

Nioshka estava detida em hospitais psiquiátricos há cerca de dois anos e meio. Ela disse à Justiça que, numa crise de raiva, na manhã do dia 26 de setembro de 2009, matou a filha Janessa Sandoval, 2 anos. "Eu a matei com as minhas mãos. É a mais pura verdade... eu usei um sutiã também", disse Nioshka, de acordo com o Huffington Post.

Sem emprego ou dinheiro, a jovem estava vivendo na casa da mãe e do padrasto, junto com a filha. Prestes a ser despejada e depois de uma discussão com o pai da menina, ela afirmou que primeiro tentou estrangular a criança com as mãos, depois tirou o sutiã branco com corações que vestia e estrangulou a menina com ele. Em seguida, Nioshka engoliu dezenas de comprimidos em uma tentativa fracassada de suicídio.

Depois do crime, ela passou por duas diferentes instituições psiquiátricas, onde os médicos atestaram que não tinha condições de ser julgada. Na semana passada, no entanto, um juiz definiu que ela estava pronta para ir a julgamento ainda este mês e que a gravação de sua confissão poderia ser usada como prova. Tim Caudill, defensor público designado para o caso, discorda da decisão. Para ele, o estado de Nioshka quando foi interrogada não permitia que ela compreendesse que poderia permanecer calada. "Nenhuma das suas declarações foi voluntária", disse à agência AP. A promotora Attorney Stacey Salmons, no entanto, afirma que Nioshka é inteligente e renunciou voluntariamente aos seus direitos.

Fonte: Terra
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