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Sean Penn critica "colonialismo" britânico nas Malvinas

13 fev 2012 - 14h51
(atualizado às 15h23)
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O ator americano Sean Penn criticou nesta segunda-feira em Buenos Aires os enfoques "ridiculamente arcaicos" que apostam na continuidade do colonialismo, ao fazer alusão à Grã-Bretanha em sua disputa de soberania com a Argentina pelas Malvinas, depois de 30 anos de guerra nas ilhas. "O foco deve ser a continuação das negociações e o diálogo entre o Reino Unido e a Argentina e, obviamente, o mundo não pode tolerar enfoques ridiculamente arcaicos que apostem na continuidade do colonialismo", disse Penn na Casa Rosada depois de se reunir com a presidente Cristina Kirchner.

O ator Sean Penn posa com a presidente argentina, Cristina Kirchner, na Casa Rosada, em Buenos Aires
O ator Sean Penn posa com a presidente argentina, Cristina Kirchner, na Casa Rosada, em Buenos Aires
Foto: Reuters

Em uma breve declaração à imprensa, na companhia do chanceler Héctor Timerman, o ator, que chegou a Buenos Aires por causa de sua missão humanitária no Haiti, disse que "o compromisso tem que continuar sendo manter as negociações para encontrar uma saída" para a disputa de soberania pelas Malvinas, sob controle britânico desde 1833. Penn, ganhador de Oscars pelos filmes Mystic River e Milk, é co-fundador da ONG JP/HRO de ajuda às vítimas do terremoto que devastou o Haiti em 2010.

Em meio a uma escalada de acusações entre os dois países, a Argentina denunciou na semana passada na ONU uma "militarização" do Atlântico sul, depois que o Reino Unido enviou à região um moderno destroier. O dia 2 de abril de 2012 marca os 30 anos da guerra que deixou 649 argentinos e 255 britânicos mortos e que acabou 74 dias depois, com a rendição da nação sul-americana, então governada por uma ditadura militar.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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