Passageira grávida perde bebê após naufrágio do Costa Concordia
Uma mulher grávida, passageira do Costa Concordia, perdeu o bebê que esperava, após o naufrágio do navio, ocorrido em 13 de janeiro passado na ilha italiana de Giglio, razão pela qual pede uma indenização de um milhão de euros à empresa Costa, noticiou a imprensa italiana.
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Cristina M., 30 anos, estava no quarto mês de gravidez quando decidiu fazer o cruzeiro a bordo do Costa Concordia. Ela perdeu o bebê dias depois da catástrofe, e os médicos explicaram a ela que o motivo do aborto natural tinha sido o estresse que sofreu durante o naufrágio.
A passageira se salvou conseguindo deixar o navio em um bote salva-vidas. Seus advogados anunciaram a intenção da cliente de se juntar aos processos coletivos apresentados pelo naufrágio e pedem, em nome da mulher, uma indenização por perdas e danos no valor de um milhão de euros à Costa Crociere, companhia proprietária do navio e filial do grupo americano Carnival.
Naufrágio do Costa Concordia
O cruzeiro Costa Concordia naufragou na sexta-feira, dia 13 de janeiro, após colidir em uma rocha nas proximidades da ilha de Giglio, na costa italiana da Toscana. Mais de 4,2 mil pessoas estavam a bordo. Até sábado, dia 28, 17 mortes haviam sido confirmadas. Ainda há desaparecidos, e prosseguem os trabalhos de busca, mas apenas na parte da embarcação que não está submersa. O Itamaraty informou que 57 brasileiros estavam a bordo do navio, mas nenhum deles está entre as pessoas não encontradas.
O navio, que tem 290 metros de comprimento e 114,5 mil toneladas, margeava a ilha de Giglio quando houve a colisão. Houve pânico e reclamações de despreparo da tripulação. O comandante do Costa Concordia, Francesco Schettino, foi acusado de ter abandonado o navio. Ele disse que estava no comando, mas um áudio divulgado para a imprensa, em que há uma discussão entre ele e a Guarda Costeira, indica que o capitão já estava na costa no momento do resgate.