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Europa

Passageira grávida perde bebê após naufrágio do Costa Concordia

4 fev 2012 - 17h54
(atualizado às 18h41)
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Uma mulher grávida, passageira do Costa Concordia, perdeu o bebê que esperava, após o naufrágio do navio, ocorrido em 13 de janeiro passado na ilha italiana de Giglio, razão pela qual pede uma indenização de um milhão de euros à empresa Costa, noticiou a imprensa italiana.

Com as buscas suspensas em função do mau tempo, mergulhadores circulam pela ilha de Giglio
Com as buscas suspensas em função do mau tempo, mergulhadores circulam pela ilha de Giglio
Foto: AP

Conheça o cruzeiro de luxo que naufragou na Itália

Cristina M., 30 anos, estava no quarto mês de gravidez quando decidiu fazer o cruzeiro a bordo do Costa Concordia. Ela perdeu o bebê dias depois da catástrofe, e os médicos explicaram a ela que o motivo do aborto natural tinha sido o estresse que sofreu durante o naufrágio.

A passageira se salvou conseguindo deixar o navio em um bote salva-vidas. Seus advogados anunciaram a intenção da cliente de se juntar aos processos coletivos apresentados pelo naufrágio e pedem, em nome da mulher, uma indenização por perdas e danos no valor de um milhão de euros à Costa Crociere, companhia proprietária do navio e filial do grupo americano Carnival.

Naufrágio do Costa Concordia
O cruzeiro Costa Concordia naufragou na sexta-feira, dia 13 de janeiro, após colidir em uma rocha nas proximidades da ilha de Giglio, na costa italiana da Toscana. Mais de 4,2 mil pessoas estavam a bordo. Até sábado, dia 28, 17 mortes haviam sido confirmadas. Ainda há desaparecidos, e prosseguem os trabalhos de busca, mas apenas na parte da embarcação que não está submersa. O Itamaraty informou que 57 brasileiros estavam a bordo do navio, mas nenhum deles está entre as pessoas não encontradas.

O navio, que tem 290 metros de comprimento e 114,5 mil toneladas, margeava a ilha de Giglio quando houve a colisão. Houve pânico e reclamações de despreparo da tripulação. O comandante do Costa Concordia, Francesco Schettino, foi acusado de ter abandonado o navio. Ele disse que estava no comando, mas um áudio divulgado para a imprensa, em que há uma discussão entre ele e a Guarda Costeira, indica que o capitão já estava na costa no momento do resgate.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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