Sudão: fome e guerra podem causar nova onda de refugiados ao Sul
30 jan2012 - 18h01
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A escassez de alimentos e conflitos devem levar meio milhão de refugiados sudaneses a fugir para o Sudão do Sul nos próximos meses se Cartum não permitir que as agências de ajuda humanitária tenham mais acesso às suas regiões de fronteira, alertou o Programa Alimentar Mundial (WFP, na sigla em inglês).
O Sudão do Sul separou-se do Sudão em julho sob um acordo de paz de 2005 que pôs fim a décadas de guerra civil com o norte, mas os confrontos continuam em ambos os lados da fronteira traçada de forma precária. Os Estados Unidos têm pressionado Cartum a permitir a entrada de mais assistência nos Estados de Kordofan do Sul e do Nilo Azul, citando relatos de especialistas que dizem que mais de 250 mil pessoas poderão passar fome até março.
O embaixador do Sudão na Organização das Nações Unidas (ONU) minimizou as preocupações com relação a uma crise nos dois países, dizendo que a situação lá é normal. Já o vice-diretor executivo do WFP, Ramiro Lopes da Silva, disse que mais de mil pessoas por dia atravessaram a fronteira para o Sudão do Sul na semana passada, assim como muitas pessoas foram da Somália para o Quênia no auge da fome que assolou o Chifre da África no ano passado.
O professor Abdullah al-Sadeq explica aos jornalistas o mapa do Sudão, separado do território do Sudão do Sul
Foto: AFP
Um jornalista sudanês olha para um livreto com as novas informações sobre o Sudão do Sul durante uma conferência de imprensa em Khartoum
Foto: AFP
O ministro da Informação sudanês, Kamal Mohammed Obeid, revela aos jornalistas o novo mapa do Sudão. A independência formal do Sudão do Sul será em 9 de julho
Foto: AFP
Imagem da futura capital de Sudão do Sul apenas cinco dias antes do país declarar oficialmente sua independência. Depois de décadas de guerra, o novo país tem pouca infraestrutura e a maioria das pessoas depende de água bombeada de rios e poços
Foto: AFP
Um comerciante de rua em Juba, capital do Sudão do Sul. Esta cidade foi deixada em ruínas após décadas de conflito, o que levou seu povo a votação esmagadora de se separar do norte
Foto: AFP
Um comerciante vende varas no tradicional mercado de Juba. Em apenas cinco dias, o Sudão do Sul vai declarar oficialmente sua independência
Foto: AFP
Homens andam de moto-táxis na capital de Sudão do Sul, em Juba. A mais nova capital do mundo é uma cidade danificada pela guerra, com estradas irregulares espalhadas ao longo das margens do Rio Nilo
Foto: AFP
Foto: Terra
Segurando rifles AK-47, soldados do Sudão do Sul participam de cerimônia na capital Juba, às vésperas da independência do país, marcada para o próximo sábado, dia 9 de julho
Foto: Reuters
Polícia Militar do Exército do Sudão marcha durante ensaio de desfile militar em Juba. Dentro de quatro dias, o Sudão do Sul vai declarar oficialmente sua independência após 21 anos de guerra
Foto: EFE
Pessoas acenam com bandeiras do Sudão do Sul em um comício organizado pelo Movimento Popular de Libertação do Sudão em Juba
Foto: EFE
Homens em trajes típicos durante ensaio de desfile militar em Juba, Sudão do Sul, nesta terça-feira. Dentro de quatro dias, este país vai declarar oficialmente a independência do Sudão
Foto: EFE
Pessoas dançam e comemoram a oficialização da independência do Sudão do Sul, que acontecerá em quatro dias
Foto: EFE
Foto: Terra
Foto: Terra
O ministro das Relações Exteriores do Sudão, Ali Ahmad Karti (dir.) se reúne com o enviado russo à África, Mikhail Margelov, em Cartum, um dia antes do Sudão do Sul se separar do norte e tornar-se a mais jovem nação do mundo
Foto: AFP
Mulheres realizam um desfile cultural em Juba, a capital do país que ficará independente no sábado
Foto: AFP
Soldados do Sudão do Sul prestam atenção durante a execução do hino nacional, em ensaio das festividades da independência do país, em Juba
Foto: AP
Mulheres posam para uma fotografia durante um ensaio para as comemorações da independência, em Juba
Foto: AP
Soldados do Sudão do Sul garantem a segurança durante os preparativos para a independência do país. O governo organiza a comemoração da independência que ocorre no sábado, dia 9 de julho
Foto: AP
Os membros das forças de segurança do Sudão do Sul se preparam para desfile das comemorações da independência. Na capital do novo país as ruas estão sendo enfeitadas e as armas do mercado negro estão sendo confiscadas para que tudo ocorra bem na festa de sábado
Foto: Reuters
Um homem segura a nova bandeira do Sudão do Sul e ensaia uma coreografia, a ser apresentada no intervalo da partida de futebol entre as equipes do Sudão do Sul e do Quênia, como parte das celebrações do Dia da Independência, em Juba
Foto: Reuters
Foto: Terra
Com a bandeira do novo país, cidadão do Sudão do Sul comemora a independência nas ruas de Juba
Foto: Reuters
Felizes com a independência, cidadãos do Sudão do Sul se deitam nas frentes dos carros nas ruas da capital Juba
Foto: Reuters
O Sudão do Sul se tornou oficialmente às 18h01 desta sexta-feira (hora de Brasília, 0h01 de sábado, hora local)
Foto: Reuters
Segundo o enviado da BBC a Juba Will Ross, às vésperas do nascimento do país as rádios tocaram sem parar o hino nacional sul-sudanês, composto por estudantes locais
Foto: Reuters
O país nasce a partir de um acordo de paz firmado em 2005, após 12 anos de uma guerra civil que deixou 1,5 milhão de mortos
Foto: Reuters
Em janeiro, 99% dos eleitores do Sudão do Sul votaram a favor da separação da região
Foto: Reuters
Povo vai às ruas com a bandeira do Sudão do Sul para celebrar a independência
Foto: AFP
Segundo a ONU, esta é a declaração de independência de número 193
Foto: AFP
O Sudão do Sul se proclamou independente oficialmente, separando-se do norte depois de cinco décadas de conflitos que mergulharam o novo país em miséria
Foto: EFE
Mulheres sudanesas comemoram independência do Sudão do Sul
Foto: EFE
Helicópteros militares sudaneses carregam duas bandeiras do Sudão do Sul, durante cerimônia na capital
Foto: AFP
Milhares de sul-sudaneses dançaram e comemoraram a criação de um novo país
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