Avó diz ter visto menina desaparecida entre sobreviventes
19 jan2012 - 11h37
(atualizado às 12h22)
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A avó de uma menina italiana que desaparceu junto com o pai no naufrágio do navio Costa Concordia na última sexta-feira afirma ter visto a criança em imagens transmitidas pela televisão de grupos de sobreviventes. Daiana, 5 anos, e seu pai, William Arlotti, seguem desaparecidos e nenhum hospital da região ou testemunhas têm informações sobre eles.
Arlotti viajava no cruzeiro com a filha e sua namorada, Michela Maroncelli, que conseguiu se salvar graças a um colete e um bote salva-vidas.
Os três estavam juntos na área do navio onde as pessoas estavam a salvo, mas depois foram direcionados rumo à parte sobre a qual o cruzeiro estava tombando, afirmou a sobrevivente.
Quando se deram conta da inclinação da embarcação tentaram retornar e na passagem de uma ponte, a menina deslizou e caiu no mar, seguida pelo pai que teria pulado para tentar para salvá-la.
"Alguém disse (à Michela) que tinha visto os dois agarrados a uma corda e que tinham subido ao navio, mas não há rastro deles", conta a prima de Arlotti, Sabrina Ottaviani, dona de uma agência de viagens e que lhes vendeu as passagens.
Quando Michela, que se encontrava alguns passos à frente, alcançou a segunda ponte e conseguiu um lugar em um dos botes salva-vidas, tinha perdido completamente de vista o namorado e sua filha, segundo seu depoimento.
"Se alguém os viu segurando a corda, que venha a público dizer", pede a prima do pai, que conta que os dois estavam com um único colete salva-vidas.
A família de Arlotti está especialmente preocupada porque é diabético e precisa tomar remédios várias vezes ao dia e todos estão procurando desesperadamente por ele e por Daiana.
Naufrágio do Costa Concordia O cruzeiro Costa Concordia naufragou na última sexta-feira, dia 13 de janeiro, após colidir em uma rocha nas proximidades da ilha de Giglio, na costa italiana da Toscana. Mais de 4,2 mil pessoas estavam a bordo. Até a tarde de terça-feira, dia 17, 11 mortes haviam sido confirmadas. Ainda há desaparecidos, e prosseguem os trabalhos de busca. O Itamaraty informou que 57 brasileiros estavam a bordo do navio, mas nenhum deles está entre as pessoas não encontradas.
Mergulhador investiga interior do navio Costa Concordia, naufragado na ilha de Giglio, na Toscana italiana. Mergulhadores acessam o interior do cruzeiro para buscar os desaparecidos e avaliar os danos. Adernado em um angulo de quase 90°, a embarcação de luxo se encontra em uma profundidade de 37 m. No entanto, as autoridades temem que um possível mal tempo tombe o navio para uma fossa de 70 m, onde ficaria totalmente submerso
Foto: AP
Imagem submarina mostra o navio encostado sobre rocha do continente
Foto: AP
No interior da embarcação, o cenário é de destruição
Foto: AP
Mergulhadores contam com a sorte para que o Costa Concordia se mantenha estável
Foto: AP
Navio está adernado em um angulo de quase 90°
Foto: AP
Mergulhador se aproxima do "gigante de luxo", que está encostado sobre o rochedo da ilha italiana
Foto: AFP
Mergulhador se prepara para entrar em corredor que leva até as cabines do Costa Concordia
Foto: AP
O grande tamanho do navio dificulta ainda mais as operações de buscas
Foto: AP
Cadeiras utilizadas por turistas no convés estão espalhadas por todos os cantos após o naufrágio
Foto: AP
Mergulhadores têm dificuldade de acesso, pois há muita destruição no interior do Costa Concordia
Foto: AP
Uma das escadas da embarcação é fotografada debaixo d'água
Foto: AFP
Operação de resgate também avalia os danos no casco da embarcação
Foto: AP
Cadeiras ficaram penduradas em grades do Costa Concordia quando ele virou
Foto: Reuters
Parte do navio que bateu no solo e foi danificada
Foto: Reuters
Foto divulgada nesta terça-feira, dia 17 de janeiro, mostra destroços do navio Costa Concordia no fundo do mar
Foto: AFP
Pedaços provavelmente não serão recolhidos na remoção da embarcação
Foto: AFP
Destroços devem virar habitat para a vida marinha
Foto: AFP
Peças estão alguns metros abaixo do navio
Foto: AFP
Pedaços do navio viraram ferro retorcido no fundo do mar
Foto: AFP
Mergulhador da polícia italiana (os Carabinieri) prepara-se para descer até o interior do Costa Concordia
Foto: EFE
Resgatistas chegam até as partes mais profundas do navio de luxo
Foto: EFE
Com uma lanterna, mergulhador investiga a parte debaixo do casco onde se pode ver as inscrições que batizam a embarcação
Foto: EFE
Membro da equipe de resgate investiga o interior do casco na parte do Costa Concordia que está afundada no mar Tirreno, na ilha de Giglio, em foto terça-feira divulgada nesta quinta
Foto: AP
Mergulhadores chegam ao local onde está o sino de bordo do Costa Concordia, no lado afundado da embarcação
Foto: EFE
Membros da equipe de resgate fotografaram o interior da embarcação de luxo
Foto: AP
Bombeiros enfrentam escuridão, alagamentos e destruição para se movimentar em parte afundada do navio
Foto: AP
Dois mergulhadores avançam pela parte submersa do navio Costa Concordia e buscam por vítimas
Foto: Reuters
Mergulhador faz sinal para o colega durante os trabalhos de buscas por pessoas desaparecidas
Foto: Reuters
Mergulhador entra no navio Costa Concordia por parte inundada
Foto: Reuters
Com lanterna, mergulhador inspeciona o interior do navio Costa Concordia para procurar por vítimas do naufrágio
Foto: Reuters
Imagem do dia 31 de janeiro exibe mergulhadores trabalhando do lado de fora da parte submersa do navio
Foto: AP
As autoridades encerraram as buscas por acreditar que elas se tornaram muito perigosas para os mergulhadores
Foto: AP
Durante as buscas, os mergulhadores encontraram 17 corpos de vítimas fatais do naufrágio do Costa Concordia
Foto: AP
Mergulhador ilumina inscrição com o nome do navio no casco do Costa Concordia
Foto: AP
Mergulhador participa das buscas na parte submersa do navio no dia 31 de janeiro. As autoridades italianas anunciaram o encerramento das buscas por desaparecidos alegando que elas se tornaram muito perigosas para os socorristas
Foto: AP
Foto divulgada pelo Corpo de Bombeiros italiano no dia 31 de janeiro mostra mergulhadores inspecionando a parte submersa do navio Costa Concordia