Hezbollah atribui atentado na Síria às "forças do mal" dos EUA
O grupo xiita libanês Hezbollah atribuiu o atentado terrorista realizado nesta sexta-feira no bairro Al Midan de Damasco, que causou pelo menos 25 mortes, às "forças do mal americanas que tentam internacionalizar a crise síria".
Em comunicado, o Hezbollah considerou que o crime faz parte de um plano dos EUA para ocultar seu fracasso no Iraque e constitui "uma nova prova que tentam sabotar a segurança e a estabilidade da Síria, em uma tentativa de castigá-la por sua luta, junto à Resistência (libanesa), contra o inimigo sionista (Israel)".
Finalmente, o movimento xiita, firme aliado do regime sírio de Bashar al-Assad, apresentou suas condolências às "famílias dos mártires" e desejou pronta recuperação aos feridos.
O atentado também foi condenado pelo ministro de Relações Exteriores libanês, Adnan Mansur, que vê nele "o início de uma nova etapa perigosa que não atingirá somente a Síria, mas também abrirá caminho para outros atentados terroristas que atravessarão as fronteiras".
O chefe da diplomacia libanesa assegurou também que "a sensatez das autoridades e do povo sírio permitirão instaurar a estabilidade e apagar a fagulha da crise e do terrorismo".