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Ásia

Pyongyang adverte Seul de consequências por restrição de viagens

25 dez 2011 - 03h49
(atualizado às 04h24)
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A Coreia do Norte advertiu Seul de consequências "catastróficas" nas relações entre as duas Coreias se não permitir que viajem para Pyongyang os cidadãos sul-coreanos que desejarem mostrar condolências pela morte de Kim Jong-il, informou neste domingo a agência sul-coreana Yonhap, após anúncio do Comitê para a Reunificação Pacífica da Coreia.

O governo sul-coreano autorizou somente a viagem de dois grupos, liderados pela ex-primeira-dama Lee Hee-ho, viúva do ex-presidente e Prêmio Nobel da Paz sul-coreano Kim Dae-jung, e a presidente do grupo Hyundai, Hyun Jeong-eun.

Seul indicou que lhes permitiria viajar ao Norte como uma concessão em vista que anos atrás Pyongyang enviou por sua vez comitivas ao Sul quando faleceram Kim Dae-jung e o ex-presidente da Hyundai e marido de Hyun, Chung Mong-hun.

As duas Coreias estão tecnicamente em guerra depois que o conflito entre 1950 e 1953 terminou com um armistício em vez de um Tratado de Paz, e qualquer contato privado dos cidadãos do Sul com o Norte deve ser aprovado por Seul.

Após a morte de Kim Jong-il, anunciada na segunda-feira passada, o governo sul-coreano expressou seus pêsames "aos cidadãos norte-coreanos" e mostrou sua esperança de que se restaure a estabilidade nesse país o mais rápido possível, embora tenha assinalou que não enviaria nenhuma delegação oficial para transmitir suas condolências.

O corpo de Kim Jong-il fica exposto em um caixão de vidro, no palácio Kumsusan
O corpo de Kim Jong-il fica exposto em um caixão de vidro, no palácio Kumsusan
Foto: AFP
EFE   
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