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Mundo

Madri: ativistas ficam nus contra indústria de pele de animais

4 dez 2011 - 17h31
(atualizado às 18h17)
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Cerca de 100 ativistas da organização internacional AnimaNaturalis ficaram nus no centro de Madri neste domingo em um ato de protesto contra as indústrias de peles de animais. Durante o ato, realizado na Praça da Espanha, os manifestantes pintaram o corpo de vermelho para simular que estavam "ensanguentados" e denunciaram que a cada ano mais de 60 milhões de animais são "brutalmente assassinados" por conta de suas peles, disse à agência EFE a diretora da AnimalNaturalis Espanha, Aida Gascon.

A organização denuncia que os visons, furões, raposas, coelhos, focas, lontras, vacas, chinchilas - e até cachorros e gatos, na China -, "são assassinados para que suas peles sejam transformadas em roupas e acessórios". Esse é o sétimo ano consecutivo que a AnimaNaturalis Espanha organiza este protesto, com o qual pretende também chamar a atenção dos consumidores, que podem experimentar roupas feitas com tecidos que não sejam de origem animal, como o algodão, o linho e a microfibra.

De acordo com a AnimaNaturalis, nos últimos anos, a sensibilidade social frente ao sofrimento dos animais está aumentando, principalmente em relação a esse tipo de indústria. Segundo a fonte, o Brasil está a ponto de aprovar projetos que condenem o uso de peles em eventos de moda. Já a cidade californiana de West Hollywood proibiu a venda de artigos de pele animais.

No Reino Unido e na Irlanda, as fazendas dedicadas a esse tipo de negócio são consideradas ilegais. Na Holanda, a importação de produtos derivados de focas também foi proibida.

Ativistas do grupo AnimaNaturalis protestaram neste domingo na Praça de Espanha em Madri
Ativistas do grupo AnimaNaturalis protestaram neste domingo na Praça de Espanha em Madri
Foto: AFP
EFE   
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