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Europa

Greve causará atrasos de até 12h em aeroporto de Londres

25 nov 2011 - 12h36
(atualizado às 12h59)
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Os passageiros que saírem ou chegarem ao aeroporto de Heathrow, em Londres, no dia 30 deste mês poderão enfrentar atrasos de até 12 horas pela greve que os funcionários públicos farão, entre eles agentes de imigração, informou nesta sexta-feira a emissora pública BBC.

A BAA, operadora de Heathrow e de outros aeroportos britânicos, pediu nesta sexta às companhias aéreas que diminuam o número de passageiros na próxima quarta-feira para reduzir um eventual caos nos terminais aéreos.

Os funcionários públicos farão greve no dia 30 por causa das mudanças no sistema de previdência, que estabelecem maior tempo de contribuição dos trabalhadores para a aposentadoria.

As imensas filas que provavelmente se formarão na área de imigração poderão obrigar muitos passageiros a permanecerem dentro dos aviões pela falta de condições dos terminais de abrigarem tantas pessoas ao mesmo tempo, afirmou nesta sexta a BAA em carta enviada às companhias aéreas que voam para Heathrow.

Essa situação poderá limitar o espaço dos terminais destinado a manter os aviões em terra. Segundo a BAA, é possível que a Agência de Controle de Fronteiras (UKBA) não consiga contar com um plano de contingência para garantir o funcionamento normal da área de imigração.

Já a UKBA afirmou que a segurança das fronteiras é assunto "prioritário" e que está estudando todas as opções possíveis.

"Nosso objetivo é ter sempre uma alteração mínima causada pela decisão dos sindicatos de fazer greve, embora seja possível que os passageiros tenham que esperar muito nos portos e aeroportos", indicou um porta-voz da UKBA.

Um porta-voz do aeroporto londrino de Gatwick informou nesta sexta que a greve pode "afetar a chegada dos voos aos aeroportos de todo o Reino Unido".

"Gatwick trabalha estreitamente com a Agência de Controle de Fronteiras e suas companhias aéreas para garantir que haja medidas de contingência que diminuam eventuais transtornos aos passageiros", acrescentou.

As companhias aéreas manifestaram preocupação pelas consequências que a medida pode causar a seus serviços. Uma porta-voz da Virgin Atlantic disse que a empresa oferecerá a seus passageiros a opção de alterar sua viagem.

Já a companhia aérea British Airways também dará a seus passageiros a opção de modificar o voo para antes de 30 de novembro ou os primeiros dias de dezembro se a capacidade dos aviões permitir essa medida.

EFE   
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