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Mundo

Duas jornalistas denunciam agressões sexuais no Egito

24 nov 2011 - 17h46
(atualizado às 18h41)
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Uma jornalista egípcio-americana acusou nesta quinta-feira a polícia do Egito de tê-la agredido sexualmente durante horas. Também uma repórter francesa denunciou agressões sexuais durante uma manifestação no Cairo.

"Além de me golpearem, aqueles cachorros (referindo-se à polícia antidistúrbios) me submeteram às piores agressões sexuais", disse Mona al Tahawy pelo Twitter. Ela disse ter sido liberada nesta quinta-feira.

Já a jornalista francesa Caroline Sinz disse à AFP ter sido "agredida por uma multidão de homens" que lhe arrancaram a roupa na praça Tahrir, onde ela estava junto de um câmera. "Algumas pessoas tentaram me ajudar, mas não conseguiram. Eu estava sendo linchada. Durou cerca de 45 minutos", disse, até que algumas pessoas presentes conseguiram ajudá-la e ela voltou a seu hotel no Cairo.

O exército egípcio pediu desculpas nesta quinta-feira pelas mortes nos enfrentamentos entre forças de segurança e os manifestantes que ocuparam a praça Tahrir, no Cairo, por sete dias. Os manifestantes protestavam contra os militares no poder.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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