PUBLICIDADE

Europa

Chávez defende "Chacal" e garante que lhe prestará assistência

8 nov 2011 - 02h31
(atualizado às 04h58)
Compartilhar

O presidente venezuelano, Hugo Chávez, afirmou nesta segunda-feira que o terrorista Carlos Ilich Ramírez, conhecido como "Chacal", foi um "digno seguidor" das maiores lutas de libertação dos povos.

Chávez declarou que essa era sua avaliação apesar do que pudessem dizer de sua opinião em qualquer "centro de poder do mundo", onde "se maneja com dois pesos e duas medidas a ética e a moral" em casos como o da Líbia, no qual países, inclusive a França, "massacraram" a população civil para matar Muammar Kadafi.

O presidente venezuelano se recusou a avaliar os atos pelos quais o Chacal está sendo julgado na França, mas assegurou que seu país lhe daria assistência como a qualquer outro cidadão venezuelano no exterior.

O venezuelano está sendo julgado por crimes cometidos em território francês em 1982 e 1983, que causaram a morte de onze pessoas e deixaram 150 feridos. O julgamento, que começou nesta segunda, pode durar até seis semanas. Carlos Ramírez cumpre pena de prisão perpétua na França por terrorismo.

Ao ser perguntado sobre os supostos impedimentos que Ramírez atribuía ao Governo de Chávez para que lhe cheguem recursos para pagar as despesas do julgamento, o presidente indicou que desconhecia essa situação e ordenou a seu chanceler, Nicolás Maduro, que se interasse da situação.

Vladimir Ramírez, irmão do Chacal, liderou hoje em Caracas uma manifestação de umas poucas dezenas de militantes comunistas que exigiu ao Governo de Chávez tramitar sua imediata repatriação.

EFE   
Compartilhar
Publicidade