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Oriente Médio

Obama: "conquistas no Iraque e Líbia renovam liderança dos EUA"

22 out 2011 - 00h35
(atualizado às 01h29)
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O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou neste sábado que as conquistas no Iraque, de onde todas as tropas sairão no final de ano para dar por terminada a guerra, e na Líbia com a morte de Muammar Kadafi lembram como seu país renovou sua "liderança" no mundo.

"Agora a nação que precisamos construir é a nossa", ressaltou Obama em seu habitual discurso dos sábados transmitido por rádio e internet. O líder lembrou que nessa sexta-feira anunciou "orgulhoso" a retirada definitiva dos cerca de 40 mil soldados que ainda permanecem no país árabe, o que, "após quase nove anos, porá fim à guerra dos Estados Unidos no Iraque".

"Além disso, a morte de Kadafi demonstrou que nosso papel na proteção do povo líbio, para ajudá-los a se libertarem de um tirano, foi o correto", acrescentou Obama. "Estes sucessos são parte de uma história mais ampla. Após uma década de guerra, estamos virando a página para seguir em frente com força e confiança", destacou o presidente.

Nessa nova página que começa, Obama promete se concentrar na "reconstrução da economia" americana, esmagada por um débil crescimento e por um nível de desemprego de 9,1%. "Durante a última década, os EUA gastaram US$ 3 bilhões na guerra, se endividou fortemente e investiu muito pouco na maior fonte de nossa força nacional: nossa gente", disse o presidente. "Temos que enfrentar este desafio com a mesma urgência e unidade que nossas tropas brigaram no exterior", acrescentou.

Por isso, voltou a insistir com o Congresso sobre a necessidade de aprovar seu plano de criação de empregos, avaliado em US$ 447 bilhões e que já sofreu duas derrotas no Senado nos últimos dez dias.

"É tempo de nos unirmos e de mostrar ao mundo por que os Estados Unidos continuam sendo a maior fonte de liberdade e oportunidades que o mundo jamais conheceu", concluiu Obama.

EFE   
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