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Estados Unidos

'Ameaça terrorista é tão potente quanto há 10 anos', diz ONU

28 set 2011 - 19h22
(atualizado às 19h48)
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O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, disse nesta quarta-feira que as Nações Unidas devem desempenhar seu papel na luta contra o terrorismo. "O terrorismo é ainda hoje uma ameaça tão potente quanto há 10 anos", afirmou Ban em reunião do comitê de sanções ao terrorismo do Conselho de Segurança do organismo, uma década depois dos atentados contra as Torres Gêmeas nos Estados Unidos.

O secretário-geral elogiou o trabalho realizado durante esses anos pelo comitê criado para vigiar a implementação da resolução 1.373, que insta aos países-membros da ONU a adotar medidas concretas para combater o terrorismo.

"Nos dias que se seguiram aos ataques terroristas de 11 de setembro de 2001, o Conselho de Segurança contribuiu enormemente para nossos esforços mundiais para lutar contra esta ameaça. A ameaça persiste e o papel do Conselho e seu ativo compromisso continua sendo de vital importância", detacou.

O diplomata e ex-ministro sul-coreano falou na comemoração do 10º aniversário do comitê, que agora é presidido pelo embaixador da Índia na ONU, Hardeep Singh Puri, que acredita que próxima década será marcada pelo "compromisso de tolerância zero contra o terrorismo".

"O terrorismo continua sendo ainda uma ameaça para a paz e a estabilidade internacional. Os terroristas não só estão completamente globalizados, mas também empreendem uma guerra contra a comunidade internacional", comentou Puri. "Fico satisfeito de informar que a comunidade internacional respondeu vigorosamente à chamada de se levantar contra os desafios sem precedentes apresentados pelo terrorismo", acrescentou.

Puri ressaltou que a partir da resolução 1.373 a maioria dos países providenciou as atitudes necessárias para criminalizar os atos terroristas dentro de suas leis, melhoraram seus mecanismos de inteligência antiterrorista e, sobretudo estão mais preparados para deter o financiamento desses grupos "graças aos numerosos esforços no plano nacional e internacional".

Além disso, o embaixador indiano frisou que são aplicados numerosos novos sistemas de segurança fronteiriça que funcionaram para detectar as atividades transnacionais terroristas, enquanto a luta contra o terror se beneficia da troca de informação entre os países.

EFE   
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