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Oriente Médio

Mulher condenada a 10 chibatadas por dirigir pode ser perdoada

28 set 2011 - 17h34
(atualizado às 17h46)
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O rei da Arábia Saudita, Abdullah bin Abdul Aziz, perdoará Shaima Ghassaniya, condenada na terça-feira a receber dez chibatadas por dirigir, atividade proibida às mulheres no país. A decisão, não confirmada por fontes oficiais, foi divulgada nesta quarta-feira nas redes sociais por um membro da família real wahhabista, a princesa Amira Tawil, mulher do príncipe Al Walid bin Talal.

A divulgação da informação ocorreu junto com a publicação de uma carta na qual um grupo de ativistas sauditas pediu o indulto para a condenada. O documento dizia que o monarca deveria reconsiderar a injustiça e permitir que as mulheres sauditas dirijam. Shaima foi condenada na cidade de Yeda, no mesmo dia em que uma mulher foi detida e outra interrogada por suspeitas de terem conduzidos veículos.

A Arábia Saudita adota uma interpretação severa das leis islâmicas. O país impõe a segregação dos sexos em espaços públicos e as mulheres não podem viajar sem a permissão ou companhia de um homem, além de várias outras restrições.

EFE   
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