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Ásia

Ataque a igreja na Indonésia mata 2 pessoas e fere 18

25 set 2011 - 06h48
(atualizado às 12h19)
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Ao menos duas pessoas morreram e outras 18 ficaram feridas neste domingo na explosão de uma bomba detonada por um terrorista suicida em uma igreja cristã na ilha indonésia de Java. A explosão ocorreu quando os fiéis saíam de uma cerimônia religiosa na igreja Bethel Bible na cidade de Surakarta, também conhecida como Solo.

Atentado após culto deixa feridos na Indonésia:

O ministro do Interior, Djoko Suyanto, afirmou que duas pessoas morreram no atentado, embora não há informações se um dos mortos era o próprio suicida. "Uma vítima morreu na hora, a segunda no hospital", detalhou a rádio local Suyanto, quem acrescentou que alguns dos feridos estão em estado grave.

Testemunham relataram à imprensa local, entretanto, que ao menos quatro pessoas morreram na explosão. Conforme informações de Suyanto, o primeiro-ministro, Susilo Bambang Yudhoyono, apressou-se em condenar o "ato de terrorismo".

Surakarta é conhecida por ser a cidade do líder radical Abu Bakar Bashir, que em junho foi condenado a 15 anos de prisão por financiar grupos terroristas. De acordo com o porta-voz da Polícia, Boy Rafli Amar, "o suicida detonou o explosivo preso ao corpo na igreja".

Uma testemunha garantiu que o suspeito estava na missa. "Eu estava dentro da igreja, quando vi uma luz brilhante seguida de uma explosão. Depois disso as pessoas gritavam", contou ao canal Metro TV. As imagens da televisão mostraram partes do corpo de uma pessoa no local, supostamente o do terrorista suicida.

Em abril, uma pessoa morreu e outras 17 ficaram feridas na explosão de uma bomba em uma mesquita em Cirebon, também na ilha de Java. Dias depois, a Polícia desativou um explosivo de grande potência em uma Igreja Católica em Jacarta.

A maior parte dos ataques com bomba na Indonésia é atribuída ao grupo terrorista Jemaah Islamiya, considerado o braço da Al Qaeda no Sudeste Asiático. Em 2004, a organização extremista atentou contra uma discoteca da ilha de Bali, matando 202 pessoas, a maioria de turistas estrangeiros.

EFE   
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