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Ásia

Libertados 29 doentes mentais que eram escravizados na China

8 set 2011 - 04h30
(atualizado às 04h49)
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A polícia chinesa libertou 29 doentes mentais que trabalhavam como escravos em fábricas de tijolo na província de Shandong, em um novo caso de escravidão que se junta aos milhares descobertos nos últimos anos.

A agência oficial de notícias Xinhua informou que todos eles eram obrigados a trabalhar as 24 horas do dia para fabricar materiais de construção. O caso foi revelado depois que um dos cativos, chamado Zhu Hewei e de 28 anos de idade, conseguiu escapar de uma destas fábricas.

Zhu chegou a Zhengzhou, capital da província central de Henan, em busca de emprego e foi abordado por um traficante de pessoas que ofereceu um falso emprego em uma fábrica de corantes. "Quando o segui até o hotel, me trancaram em um quarto com dúzias de pessoas, alguns não pareciam estar bem mentalmente", explicou Zhu.

Após ser levado à vizinha província de Shandong, Zhu trabalhou sem nenhuma medida de proteção trabalhista, em uma fábrica cercada de cães ferozes e vigiada por câmeras, segundo seu testemunho.

O caso voltou a chamar atenção para a situação de escravidão que há em fábricas ilegais de tijolo na província de Henan, e na qual participam organizações do crime organizado que fornecem doentes mentais, camponeses emigrantes e crianças abandonadas para serem explorados. Há quatro anos, mais de 1.340 pessoas, entre elas 367 doentes mentais, foram resgatadas de fábricas de tijolo nas províncias de Shanxi e Henan.

Em 2008 foi revelado que milhares de crianças eram vendidas para trabalhar como escravos nas fábricas do sul da China, e no ano foram publicadas fotos de doentes mentais que eram obrigados a trabalhar sem receber em fábricas de Xinjiang.

EFE   
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