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Eleições nos EUA

Eleições de 2012 nos EUA terão gasto recorde de US$ 6 bilhões

30 ago 2011 - 15h50
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A eleição dos Estados Unidos em 2012 será a mais cara da história. As estimativas são de gastos de ao menos 6 bilhões de dólares. Milhões de dólares virão de doações, enquanto republicanos e democratas buscam o controle da Casa Branca, do Congresso e de governos estaduais.

"É certo dizer que, dado que tivemos um ciclo de 5 bilhões de dólares em 2008, o valor certamente ficará acima disso e muito provavelmente acima de 6 bilhões de dólares, o que é uma taxa de crescimento impressionante", disse Sheila Krumholz, diretora-executiva do Center for Responsive Politics, que rastreia os gastos de campanha.

O custo da eleição é surpreendente, uma vez que apenas o Partido Republicano terá primárias presidenciais, diferentemente de 2008, quando ambos os partidos promoveram disputas dispendiosas para encontrar um candidato.

Um motivo para o alto custo desta vez é o poder de levantar fundos dos principais candidatos, mesmo numa época de crise econômica e alto desemprego. O presidente norte-americano, Barack Obama, deve arrecadar ao menos 760 milhões de dólares, levantados quando ele venceu a Casa Branca em 2008, ou mesmo chegar a 1 bilhão de dólares.

O rival republicano de Obama precisará de uma quantia similar para competir. Dois dos favoritos dos republicanos, o ex-governador de Massachusetts Mitt Romney e o governador do Texas, Rick Perry, são bons arrecadadores de fundos.

A republicana Michele Bachmann também é capaz de arrecadar dinheiro e foi quem mais arrecadou na Câmara dos Deputados em 2010.

A arrecadação de recursos em disputas do Congresso e em votações regionais também está aumentando a 14 meses das eleições de 6 de novembro. O dinheiro a ser levantado e gasto durante toda a campanha de 2012 é o equivalente ao Produto Interno Bruto (PIB) de um país pequeno, como a Nicarágua.

Os candidatos de 2012 para o Senado e a Câmara registraram arrecadação de 295,2 milhões de dólares nos primeiros seis meses de 2011, o total mais elevado já registrado para o primeiro semestre de um ano não eleitoral.

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