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Estados Unidos

Obama estreia ônibus presidencial "Bus Force One"

15 ago 2011 - 20h35
(atualizado às 21h19)
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O líder dos Estados Unidos, Barack Obama, iniciou nesta segunda-feira uma caravana por três estados do país e estreou o ônibus oficial da Presidência, um veículo que custou US$ 1,1 milhão já apelidado pela imprensa como "Bus Force One". Segundo o Serviço Secreto, encarregado da proteção do presidente, este ônibus e outro similar foram comprados há alguns meses e passarão a fazer parte da frota de proteção do governante - até agora, os ônibus presidenciais costumavam ser alugados.

Obama desembarca em Zumbrota, no Estado do Minnesota, em viagem para angariar fundos que deve passar por Iowa e Illinois
Obama desembarca em Zumbrota, no Estado do Minnesota, em viagem para angariar fundos que deve passar por Iowa e Illinois
Foto: Reuters

O que eleva o custo dos veículos, pretos - assim como a limusine presidencial "Beast" (Besta) - são os equipamentos de segurança e comunicações internos, para reduzir os riscos contra o líder e para garantir que ele seja permanentemente atualizado. Com vidros escuros e luzes de advertência vermelhas e azuis, esses ônibus não serão utilizados exclusivamente por Obama, mas farão parte de outras estratégias de segurança, afirmou o porta-voz do Serviço Secreto, Ed Donovan.

O Serviço Secreto se negou a falar sobre o equipamento dos ônibus, mas reconheceu sua semelhança com veículos como a "Beast". No caso da limusine, as portas são blindadas, os vidros são à prova de balas e a carroceria é forte o suficiente para suportar um ataque químico ou uma granada lançada por foguete. Esta caravana pelos estados de Minnesota, Iowa e Illinois é considerada "oficial". Isso significa que suas despesas serão pagas pelos impostos do Estado, o que motivou críticas da oposição.

O presidente do Comitê Nacional Republicano, Reince Priebus, convocou nesta segunda-feira uma entrevista coletiva em Minnesota para expressar rejeição à ideia de que a viagem do presidente seja financiada pelos contribuintes.

EFE   
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