PUBLICIDADE

Oriente Médio

Chefe das Forças Armadas da China visita Israel

14 ago 2011 - 16h28
(atualizado às 16h53)
Compartilhar

O chefe das Forças Armadas da China, general Chen Bingde, visitou Israel neste domingo, movimento que, segundo analistas, é parte da intenção de Pequim de acompanhar a agitação política da "Primavera Árabe."

De acordo com a programação, Bingde visitaria uma base militar e ouviria instruções sobre segurança, disse um porta-voz militar israelense, descrevendo a visita sem precedentes como parte do "desenvolvimento e manutenção da cooperação internacional, como um meio de enfrentar os desafios mútuos."

Israel e China estabeleceram relações há quase duas décadas, mas o relacionamento tem sido atrapalhado pela desaprovação dos Estados Unidos à superpotência asiática. Os israelenses também têm ficado preocupados pela relutância da China em aceitar ações internacionais contra o Irã sobre o seu programa nuclear.

Gedaliah Afterman, um especialista em assuntos da China, viu na visita de Bingde um sinal do "crescente interesse chinês no relacionamento com Israel, por causa da instabilidade dos estados árabes vizinhos". "Eles foram pegos de surpresa, pois não esperavam os acontecimentos no Oriente Médio", disse Afterman, completando que a China poderia tentar renovar acordos de defesa com Israel.

A embaixada chinesa não fez nenhum comentário sobre a visita. Autoridades israelenses, por outro lado, a descreveram como parte de contatos bilaterais mais amplos e descartou que qualquer perspectiva de acordos de defesa sejam discutidos. A China recebeu a visita do ministro da defesa israelense, Ehud Barak em junho.

O Ministério da Defesa de Israel, por meio de declaração, informou que Barak e Bingde haviam discutido "laços com a Autoridade Palestina, a situação no Paquistão e no Irã e a luta contra o terrorismo internacional".

Reuters Reuters - Esta publicação inclusive informação e dados são de propriedade intelectual de Reuters. Fica expresamente proibido seu uso ou de seu nome sem a prévia autorização de Reuters. Todos os direitos reservados.
Compartilhar
Publicidade