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Mundo

Scotland Yard defende ação policial nos distúrbios de Londres

7 ago 2011 - 10h13
(atualizado em 9/8/2011 às 21h15)
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A Scotland Yard defendeu neste domingo sua atuação contra os violentos distúrbios ocorridos nesta madrugada nos arredores da capital britânica, onde veículos foram queimados, enquanto prédios e lojas ficaram depredados.

O comandante Adrian Hanstock classificou de "absolutamente inaceitável" a violência na região de Tottenham, no norte da capital, onde o que começou como uma manifestação pacífica de protesto contra a morte de um jovem baleado pela Polícia tornou-se um cenário de caos e confrontos abertos nas ruas.

"Os eventos da noite passada em Tottenham foram absolutamente inaceitáveis. Esses níveis de violência são algo que a comunidade local não perdoa e não aceita", declarou o comandante.

Ele considera "lamentável" a morte de Mark Duggan, de 29 anos, morto a tiros na quinta-feira passada pela Polícia, em um incidente ainda não esclarecido, que está sendo investigado por uma comissão independente.

"A manifestação pacífica de ontem à noite passou a ser controlada por um pequeno número de elementos criminosos, que a usaram com seus próprios fins", criticou Hanstock. "Os saques, danos e pânico causado aos comerciantes e moradores que perderam seus lares são fatos totalmente inaceitáveis".

O responsável da Scotland Yard defendeu com firmeza a intervenção policial na região, ao argumentar que os agentes mantiveram "uma presença muito digna" na zona de conflito e assinalar que "não havia nenhum indício de que esse protesto fosse se tornar algo mais que uma manifestação pacífica".

"O nível de violência aumentou de forma absolutamente desproporcional. Houve cenas de carros da Polícia incendiados", lembrou Hanstock. Segundo ele, a Scotland Yard "mobilizou recursos apropriados para conter a área".

Policiais e manifestantes se enfrentam em meio aos fogos do protesto nas ruas de Tottenham, ao norte da capital Londres
Policiais e manifestantes se enfrentam em meio aos fogos do protesto nas ruas de Tottenham, ao norte da capital Londres
Foto: AP
EFE   
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