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Oriente Médio

Síria: novas manifestações e exigem renúncia de Assad

5 ago 2011 - 06h32
(atualizado às 07h16)
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Várias manifestações noturnas nas principais cidades da Síria desafiaram a campanha de repressão orquestrada pelo regime sírio e exigiram mais uma vez a queda do presidente do país, Bashar al Assad.

Segundo informam diferentes grupos da oposição síria, os protestos levaram às ruas milhares de pessoas depois da oração do "Tarawih", própria do Ramadã, quando gritaram palavras de ordem contra Assad e os pistoleiros do regime encarregados da repressão.

A organização "Dias de Raiva Sírios" mostrou em sua página no Facebook imagens, cuja veracidade não pôde ser confirmada, de um protesto de milhares de pessoas no bairro de Kafr Zeta, em Hama, a cidade mais castigada pelas tropas sírias desde que começaram sua ofensiva contra os manifestantes no início do Ramadã.

No entanto, a violência não cessa nesta cidade, como explicou em declarações à emissora catariana "Al Jazeera" um morador de Hama, que relatou que disparos ainda podem ser ouvidos com regularidade, embora em algumas zonas tenha sido restabelecida a eletricidade, interrompida desde o começo desta semana.

Também houve centenas de participantes em outra manifestação na localidade de Harasta, na periferia de Damasco, e em Idlib (norte), um dos principais focos da resistência contra o regime de Assad.

Enquanto isso, voltaram as chamadas à população na internet para transformar a sexta-feira (dia da oração muçulmana e quando tradicionalmente acontecem as maiores manifestações) em uma mostra da força da oposição.

Desde o início da revolta, morreram pelo menos 1.637 civis e 386 efetivos das forças de segurança, segundo o Observatório Sírio para os Direitos Humanos.

EFE   
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