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Ásia

Em Hiroshima, Yoko Ono pede para mundo não esquecer impacto nuclear

29 jul 2011 - 11h43
(atualizado às 11h52)
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A artista Yoko Ono, viúva de John Lennon, pediu nesta sexta-feira em Hiroshima, no oeste do Japão, que o mundo não esqueça do "sofrimento durável" que a bomba atômica causou nessa cidade e considerou necessário entender o significado de uma catástrofe nuclear.

Yoko Ono, de 78 anos, fez tais declarações durante uma visita ao Museu Memorial da Paz de Hiroshima, onde se encontra para receber o Prêmio de Arte de Hiroshima que foi concedido por seu trabalho como ativista pela paz, informou a agência local "Kyodo".

"Quero que as pessoas de todo o mundo saibam o tipo de sofrimento durável que atingiu Hiroshima. Temos a responsabilidade de ver a catástrofe da bomba atômica", disse, citada por "Kyodo".

A artista mostrou também sua desolação pela crise aberta na usina nuclear de Fukushima, gravemente danificada pelo devastador tsunami de março, e lamentou que seu país, o único afetado pela bomba atômica, viva novamente a ameaça da radioatividade.

Yoko Ono visitou o Museu da Paz de Hiroshima, inaugurado em 1955 e que faz um percurso sobre as consequências da bomba atômica lançada sobre a cidade, com exposições e fotografias perante as que a viúva de John Lennon mostrou seu "horror".

Antes de visitar o museu, fez uma ofereceu flores perante o monumento em homenagem às vítimas da bomba arrojada pelos EUA no dia 6 de agosto de 1945.

As autoridades de Hiroshima decidiram conceder o Prêmio de Arte da cidade a Yoko Ono por suas contribuições à paz mundial através da arte contemporânea.

Yoko Ono se pronunciou em várias ocasiões contra as armas nucleares com discursos para sua abolição como os efetuados em 2005 e 2010 na ONU, quando assistiu às conferências sobre o Tratado de Não-Proliferação Nuclear.

EFE   
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