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Ásia

Número de mortos por chuvas na Coreia do Sul chega a 53

28 jul 2011 - 04h02
(atualizado às 10h24)
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Ao menos 53 pessoas morreram e outras 14 permanecem desaparecidas por causa das chuvas torrenciais que castigam desde terça-feira o centro e o norte da Coreia do Sul, informou nesta quinta-feira a Agência Nacional de Gestão de Desastres.

Exército trabalha na limpeza das ruas de Seul
Exército trabalha na limpeza das ruas de Seul
Foto: AFP

Segundo as autoridades, vários deslizamentos de terras em diferentes áreas do sul de Seul causaram 16 mortos, um desaparecido e 20 feridos, que inicialmente tinham informado de cinco mortos sepultados pelo lodo.

Uma avalanche de lodo provocou três mortos, um desaparecido e dois feridos graves em uma empresa da cidade de Paju, a 30 quilômetros ao norte de Seul, pelos dados da agência local "Yonhap".

Na província de Gyeonggi, o aumento do rio deixou ao menos seis mortos, que se somam aos 13 da madrugada de quarta-feira em Chuncheon, a 100 quilômetros de Seul, por outro desmoronamento que soterrou um hotel e várias casas e causou também quatro feridos.

Igualmente informou sobre vítimas fatais em outras localidades próximas a Seul, como Gwanju e Pocheon, sem que tenham oferecido detalhes.

Segundo "Yonhap", as chuvas, as mais intensas na Coreia do Sul no último século, também deixaram 9.440 pessoas sem família em Seul e na província de Gyeonggi, enquanto outras 2.036 residentes em Paju e áreas próximas foram retiradas diante do risco de inundações e deslizamentos de terra.

As precipitações, que transbordaram rios e provocaram inundações, causaram cortes de eletricidade em 126 mil casas, além de alagar 2,5 mil casas e 760 hectares de terrenos agrícolas.

A Administração Meteorológica da Coreia (KMA) previu outros 250 milímetros de chuva entre esta quinta-feira e sexta-feira, em Seul, entre esta terça e quarta as precipitações superaram os 400 milímetros, e em áreas do centro do país.

A chuva acumulada nesta semana em Seul pode superar os 700 milímetros, metade da precipitação média anual na capital sul-coreana.

EFE   
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