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Ásia

Pequim: reunião Obama-Dalai Lama danifica relações com EUA

16 jul 2011 - 16h11
(atualizado às 17h52)
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Pequim criticou fortemente Washington neste domingo depois que o presidente americano Barack Obama recebeu o Dalai Lama na Casa Branca, afirmando que este encontro danifica as relações entre os dois países. "Tal ato representa uma grave ingerência nos assuntos internos da China, fere os sentimentos do povo chinês e danifica as relações sino-americanas", afirmou o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Ma Zhaoxu, em um comunicado citado pela agência oficial Nova China.

Líder espiritual tibetano assegurou que não busca a independência do Tibete e sim espera que o diálogo entre ambas partes se retome em breve
Líder espiritual tibetano assegurou que não busca a independência do Tibete e sim espera que o diálogo entre ambas partes se retome em breve
Foto: EFE

A reunião de Obama com o líder espiritual tibetano se realizou no sábado com grande discrição, longe do Salão Oval da Casa Branca, onde os presidentes norte-americanos recebem tradicionalmente os líderes mundiais. Pequim considera o Dalai Lama como um "separatista" que pretende dividir a China e protesta cada vez que ele é recebido por dirigentes estrangeiros.

"Pedimos aos Estados Unidos que considerem seriamente a postura da China, que tomme providências imediatas para eliminar as possíveis consequências, que parem de intervir nos assuntos internos da China e deixem de cooperar e respaldar as forças separatistas que buscam a independência do Tibet", declarou Ma Zhaoxu em um comunicado.

A visita do Dalai Lama a Washington ocorre em um momento delicado das relações entre a China e os Estados Unidos, em meio a uma crescente tensão no Mar da China meridional entre Pequim e outros cinco países que também reivindicam espaço nestas águas estratégicas.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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