A Unesco - a agência da ONU para educação, ciência e cultura - escolheu nas duas últimas semanas, em Paris, 25 novos patrimônios da humanidade em várias partes do mundo.
Entre as candidaturas bem sucedidas, estão três locais de beleza natural: A Costa de Ningaloo, na Austrália, as Ilhas Ogasawara, no Japão, e os lagos no grande vale do Rift, no Quênia e um de valor cultural além da beleza natural: O deserto de Wadi Rum, na Jordânia.
Além desses, constam também da relação 21 locais considerados patrimônios de valor cultural: O centro histórico de Bridgetown, a capital de Barbados; a paisagem cultural do Lago Oeste de Hangzhou, na China; a paisagem cultural do café, na Colômbia; o Jardim Persa, no Irã; a paisagem cultural de Konso, na Etiópia; a paisagem cultural agropastoril mediterrânea de Causses e Cévennes, na França; a Fábrica Fagus, na Alemanha; os Lombardos na Itália, locais de poder; os templos, jardins e sítios arqueológicos representando a Terra Pura budista em Hiraizumi, no Japão; o Forte Jesus, em Mombassa, no Quênia; as gravuras rupestres das Montanhas Altai, na Mongólia; a Catedral de León, na Nicarágua; o Delta do Saloum, no Senegal; a paisagem cultural da Serra de Tramuntana, na Espanha; os sítios arqueológicos da Ilha de Meroe, no Sudão; moradias pré-históricas ao redor dos Alpes, incluindo Suíça, Áustria, França, Alemanha, Itália e Eslovênia; antigos vilarejos do Norte da Síria; a mesquita de Selimiye e seu complexo social, em Edirne, na Turquia; os sítios culturais de Al Ain: Hafit, Hili, Bidaa Bint Saud e zonas dos oásis, nos Emirados Árabes Unidos; a residência dos metropolitanos de Bucovina e Dalmácia, na Ucrânia; e a Citadela da Dinastia Ho, no Vietnã).
A lista do Patrimônio Mundial da Unesco tem agora um total de 936 locais: 183 naturais, 725 culturais e 28 mistos. O Brasil tem 11 patrimônios culturais da humanidade, incluindo a capital Brasília e as cidades de Ouro Preto (MG) e Olinda (PE), e sete patrimônios de beleza natural, entre eles o Pantanal (MT), o arquipélago de Fernando de Noronha, o Atol das Rocas (PE), o Parque Nacional do Iguaçu (PR) e a Chapada dos Veadeiros (GO).
O Atol Bikini, nas Ilhas Marshall, foi utilizado pelos EUA para 67 testes nucleares feitos entre 1946 e 1958
Foto: Unesco / Divulgação
Navios que foram afundados em 1946 no arquipélago ainda podem ser vistos por mergulhadores
Foto: Unesco / Divulgação
Onze entre milhares de locais utilizados como prisões na Austrália foram escolhidos
Foto: Unesco / Divulgação
As antigas prisões estão localizadas na faixa costeira de onde os aborígenes foram expulsos
Foto: Unesco / Divulgação
O Mercado Histórico de Tabriz, no Irã, possui estruturas de tijolos interconectadas, prédios e espaços cercados
Foto: Unesco / Divulgação
Tabriz é um local de intercâmbio cultural desde a antiguidade e seu mercado é um dos mais importantes da Estrada da Seda
Foto: Unesco / Divulgação
Fundada no século XV, a cidade de Turaif foi construída no estilo arquitetônico Najdi, específico do centro da Península Arábica
Foto: Unesco / Divulgação
No século XVIII e início do século XIX, a cidadela at-Turaif se tornou o centro do poder temporário da família Saud e da difusão da reforma Wahhabi dentro da religião islâmica
Foto: Unesco / Divulgação
Jantar Mantar, em Jaipur, na Índia, é um local de observação astronômica construído no início do século XVIII
Foto: Unesco / Divulgação
Os instrumentos são exemplos em alvenaria de aparelhos conhecidos, mas que, em muitos casos, têm características próprias
Foto: Unesco / Divulgação
O Sheikh Safi al-Din Khanegah, no Irã, possui formas arquitetônicas tradicionais iranianas para maximizar o uso do espaço
Foto: Unesco / Divulgação
Há uma rota para chegar ao santuário do Sheikh dividida em sete segmentos, que espelham os sete estágios do misticismo Sufi
Foto: Unesco / Divulgação
A cidade de Hahoe, na Coreia do Sul, foi classificada junto com a vizinha, Yangdong, por sua representatividade na história dos clãs coreanos
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Em Yangdong, as tradicionais construções que contaram para que a região entrasse para a lista
Foto: Unesco / Divulgação
O templo de Dengfeng, na província chinesa de Henan, faz parte dos históricos monumentos do Paraíso e da Terra, um dos novos sítios aprovados pela Unesco
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O conjunto de penhascos, vales e colinas conhecido como China Danxia abriga mais de 400 espécies da fauna e da flora
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A Praça de São Francisco, em São Cristovão (SE), é o único sítio brasileiro aprovado na reunião da Unesco realizada em Brasília
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As Ilhas Phoenix, em Kiribati, são a maior área marinha de preservação ambiental do mundo e abrigam mais de 800 espécies marinhas
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O Camino Real de Tierra Adentro, no México, era usado para o transporte da prata retirada de minas no país entre os séculos 16 e 19
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O sítio arqueológico de Sarazm, no Tadjiquistão, abriga vestígios de tribos humanas que habitaram a Ásia Central 4 milênios a.C.
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O conjunto de ilhas e atóis Papahanaumokuakea é considerado um lugar de extrema importância cosmológica e cultural para os nativos havaianos
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As áreas montanhosas no centro da Sri Lanka, a 2,5 km acima do nível do mar, abrigam centenas de espécies da fauna e da floras ameaçadas de extinção
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O histórico conjunto de canais Singelgracht foi projetado entre o final do século 16 e o início do século 17, em Amsterdã, na Holanda
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A Área de Conservação de Ngorongoro, na Tanzânia, abriga vestígios do desenvolvimento da espécie humana, desde 4 milhões de anos atrás até a era moderna