Milhares de gays e lésbicas pedem maior tolerância em Berlim
25 jun2011 - 12h08
(atualizado às 15h55)
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Milhares de gays e lésbicas participaram neste sábado de um colorido desfile-protesto com extravagantes fantasias e milhares de watts de som em Berlim, pedindo maior tolerância. A 33ª edição do Christopher Street Day (CSD), que este ano tem como lema o combate à homofobia nos esportes, partiu no fim da manhã de Kurfürstendamm, um dos polos comerciais da cidade, em direção ao Portão de Brandeburgo, onde vai acabar a manifestação à noite com uma festa.
Os organizadores esperavam reunir cerca de 1 milhão de pessoas em um dos atos com maior poder de convocação da comunidade homossexual alemã.
A comitiva do desfile, formada 54 caminhões enfeitados, contou com a participação de políticos locais, como o abertamente homossexual prefeito de Berlim, o social-democrata Klaus Wowereit, o presidente da Federação Alemã de Futebol (DFB), Theo Zwanziger, e de centenas de gays e lésbicas.
Antes do início do Mundial de futebol feminino na Alemanha, a "Gay Pride" da capital alemã quer mostrar um "cartão vermelho" para a homofobia e defender mais "aceitação e apoio à diversidade sexual nos esportes". "Sair do armário é quase sempre a exceção nos esportes", segundo os organizadores, em particular no mundo do futebol. "A Federação Internacional de Futebol infelizmente se cala a respeito do tema da homossexualidade", segundo eles.
O CSD, que também é celebrado em outras cidades do país, faz menção a uma batida da Polícia de Nova York em 1969 contra uma revolta de homossexuais na rua Christopher. No dia 28 de junho daquele ano, os clientes do Stonewall Bar, travestis e jovens prostitutas em sua maioria, se rebelaram pela primeira vez contra uma intervenção policial. Os quatro dias de distúrbios que se seguiram desencadearam o movimento pela igualdade dos direitos dos homossexuais e das lésbicas.
Homem pose para foto no Christopher Street Day de Berlim
Foto: Reuters
Atualmente, o Cristoph Street Day acontece em todas as grandes cidades alemãs; as maiores manifestações ocorrem em Colônia e Berlim
Foto: Reuters
O nome Cristopher Street Day (Dia da Rua Cristohper, em tradução literal) é uma lembrança a uma grande manifestação de homossexuais ocorrida em 1969, na Cristopher Street, em Nova York
Foto: Reuters
Christopher Street Day é o nome dado à Parada Gay na Alemanha e na Suíça
Foto: Reuters
Homens e mulheres fantasiados tomam as ruas de Berlim
Foto: Reuters
O prefeito de Berlim, Klaus Wowereit, e seu parceiro, Joern Kubicki, saem às ruas no Cristopher Street Day, a parada gay da Alemanha
Foto: Reuters
A parada, que nesse sábado contou com a participação do prefeito da capital alemã, já teve a participação de diversos políticos em outras edições
Foto: Reuters
Homem se veste de gladiador na Parada Gay de Berlim
Foto: Reuters
Champanhe e balões coloridos acompanham a parada pelos direitos de homossexuais na Alemanha; é a 33ª edição do evento na capital alemã
Foto: Reuters
Passeata de gays, lésbicas, transsexuais e simpatizantes pede "justiça à diversidade"
Foto: Reuters
Em 2002, o Cristopher Street Day agrupou mais de um milhão de pessoas em Colônia, na Alemanha
Foto: Reuters
O desfile LGBT contou com drag queens
Foto: EFE
Casal se beija em Paris
Foto: EFE
Em Paris, manifestantes usavam palavras de ordem como "pela igualdade, em 2011 me manifesto, em 2012 eu voto", fazendo menção à eleições
Foto: EFE
O desfile, que começou na praça de Montparnasse e terminou na da Bastilha, teve um forte caráter político
Foto: EFE
Parada Gay em Paris reuniu centenas de milhares de pessoas
Foto: EFE
Homem acena com bandeira do orgulho gay em parada de paris
Foto: EFE
Na parada gay do México, os manifestantes também não esqueceram do folclore do país
Foto: AFP
Demanda na parada mexicana foi por diversidade sexual
Foto: AFP
Milhares de gays foram a avenida Reforma na Cidade do México
Foto: AFP
Parada gay de Santiago foi nas principais avenidas da cidade
Foto: AFP
Travesti faz pose para a câmera em Santiago
Foto: AFP
Em Santiago, no Chile, parada gay anual aconteceu neste sábado
Foto: AFP
Parada gay havia sido proibida por autoridades russas. Em São Petersburgo, ativistas preferiram promover o orgulho gay em um barco
Foto: AFP
Alguns dos integrantes da parada gay chegaram a ser presos na Rússia
Foto: AP
Polícia reprime manifestante gay em Moscou
Foto: AFP
Richard Proust (esq.) e seu parceiro há trinta anos, Donald Corren, participam da Parada Gay em Nova York.
Foto: Reuters
A Parada Gay em Istambul, na Turquia, reuniu centenas de pessoas
Foto: EFE
Kevin (esq.) e Brian Fisher-Paulson levam os filhos Zane e Aidan à 41ª parada do Orgulho LGBT em San Francisco, Estados Unidos
Foto: Reuters
Participante da Parada Gay em Nova York brinca com um guarda, pedindo-o em casamento
Foto: Reuters
Manifestante mostra cartaz em que se lê"Quero casar com meu namorado", na terceira edição da marcha do Orgulho Gay em Chennai, na Índia
Foto: EFE
Jovens dançam na Pride Barcelona, festa do orgulho gay que teve como tema "Saúde e respeito por nossos direitos"
Foto: EFE
Participantes levam a bandeira do arco-íris na parada gay em Bogotá, na Colômbia
Foto: Reuters
Sarados e com fantasias exuberantes, participantes da Parada Gay percorem as ruas de Medellin
Foto: Reuters
Centenas participaram da marcha do Orgulho Gay em La Paz, na Bolívia
Foto: EFE
Foto: Terra
Manifestantes pedem respeito aos direitos dos gays em desfile na cidade de Dublin, na Irlanda
Foto: Ricardo Lucio / vc repórter
A Parada Gay também ocorreu em Dublin, capital irlandesa
Foto: Ricardo Lucio / vc repórter
Vestidos com as cores do arco-íris, manifestantes participam da Parada Gay de Dublin