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América Latina

Vargas Llosa: Peru 'derrotou fascismo' e 'salvou a democracia'

5 jun 2011 - 19h41
(atualizado às 20h38)
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O escritor peruano Mario Vargas Llosa afirmou neste domingo que seu país "salvou a democracia" com triunfo na eleição presidencial do candidato nacionalista Ollanta Humala sobre a congressista Keiko Fujimori, segundo as pesquisas provisórias.

"Foi uma derrota do fascismo que salvou a democracia", disse o escritor
"Foi uma derrota do fascismo que salvou a democracia", disse o escritor
Foto: Mariana Bazo / Reuters

"Foi uma derrota do fascismo que salvou a democracia, os peruanos atuaram com responsabilidade, fizeram uma adesão ao sistema de liberdade e de legalidade que queríamos defender, e acho que devemos comemorá-la como uma grande vitória da democracia no Peru", disse o escritor em declarações da Espanha à rádio emissora Cadena Peruana de Notícias.

Humala parece ser o vencedor das eleições presidenciais peruanas, ao ter obtido mais de 5 pontos de vantagem sobre a rival Keiko Fujimori, segundo as primeiros pesquisas de boca de urna realizadas por três empresas pesquisadoras. O prêmio Nobel de Literatura de 2010, que apoiou a candidatura de Humala, considerou que agora "é muito importante que o futuro presidente do Peru dê todos os sinais necessários para reconciliar a família peruana".

Para Vargas Llosa o triunfo de Humala se baseou em seu distanciamento do presidente venezuelano, Hugo Chávez, com o qual se vinculou em 2006, mas do que tomou distância durante esta campanha eleitoral. "Ollanta Humala tem que entender que esta vitória foi graças às classes médias, que acreditaram nele", concluiu. O escritor também disse que a derrota de Keiko Fujimori livrou o Peru "de uma ditadura que foi terrivelmente corrompida e sangrenta".

EFE   
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