Diretor do FMI promete lutar contra acusações de agressão sexual
16 mai2011 - 06h19
(atualizado às 06h36)
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O diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, prometeu na noite de domingo lutar contra as acusações de agressão sexual a uma camareira de um hotel de Nova York, em meio a um explosivo escândalo sexual que pode sepultar seu sonho de disputar a presidência da França. "Ele pretende se defender vigorosamente das acusações e nega ter feito algo errado", declarou um dos advogados de defesa, Benjamin Brafman.
Strauss-Kahn, socialista de 62 anos, foi indiciado por agressão sexual, retenção ilegal (cárcere privado) e tentativa de estupro de uma mulher de 32 anos em um quarto do hotel Sofitel de Nueva York. As acusações podem resultar em uma condenação de até 20 anos de prisão.
Strauss-Kahn deixou a delegacia do Harlem na qual estava detida desde sábado com as mãos algemadas, no domingo à noite, a bordo de uma viatura e sentado entre dois policiais.
A impactante notícia da detenção estremeceu o FMI, pouco antes de importantes discussões sobre a crise na zona do euro. A policia de Nova York informou que Strauss-Kahn não tem imunidade diplomática.
A denunciante, uma camareira do hotel em que DSK estava hospedado, o apontou no domingo em meio a um grupo de homens reunidos para uma sessão de identificação na delegacia do Harlem.
A situação representa uma humilhação para o socialista, que era apontado pelas pesquisas como o favorito para enfrentar o presidente conservador Nicolas Sarkozy nas eleições de 2012.
A mulher de Strauss-Kahn, a famosa jornalista francesa Anne Sinclair, afirmou em um comunicado que não acredita "nem por um segundo nas acusações" apresentadas contra o marido".
O FMI adiou para esta segunda-feira a reunião informal do Conselho de Administração dedicada ao caso.
Diretor do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, conversa no telefone antes do início de reunião, em Washington, em abril deste ano. Hoje, Strauss-Kahn, um possível candidato à presidência francesa, foi indiciado por agressão sexual e tentativa de estupro contra uma camareira poucas horas depois de ser preso em um aeroporto de Nova York
Foto: AFP
Jornalistas aguardam em frente a delegacia de Nova York informações sobre o dirigente do FMI, Dominique Strauss-Kahn, que vê fracassar a possibilidade de concorrer à presidência francesa, em 2012
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Após prisão de Dominique Strauss-Kahn, detetive americano Ryan Sessa anuncia que o dirigente do FMI será acusado de "ato sexual criminoso, aprisionamento ilegal e tentativa de estupro", em frente à delegacia de Nova York
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Strauss-Kahn chega a hotel para conceder entrevista após reunião do do Comitê Financeiro do Fundo Monetário Internacional, no mês passado, em Washington
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Strauss-Kahn cumprimenta a presidente do G20, Christine Lagarde, antes de uma reunião-almoço, no dia 16 de abril de 2011, na sede do FMI em Washington
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Diretor do FMI, Dominique Strauss-Kahn, participa da mesa redonda "Juventude, Emprego e Crescimento Inclusivo no Oriente Médio e Norte da África", no dia 15 de abril, na sede do órgão, em Washington
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Strauss-Kahn é acusado de por agressão sexual e tentativa de estupro contra uma camareira quando estava hospedado no hotel Sofitel
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Benjamin Brafman, que já foi advogado de Michael Jackson, vai defender Strauss-Kahn da acusação de tentativa de abuso sexual
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Diretor estava detido na delegacia desde a noite de sábado
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Strauss-Kahn entra em carro, escoltado por policiais
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Diretor segue em carro rumo ao Tribunal Criminal de Manhattan, segundo informações da política à agência Reuters
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Diretor do FMI deixa delegacia, olhando para frente, algemado e escoltado
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O diretor-geral do FMI, Dominique Strauss-Kahn, chega escoltado à Corte Criminal de Manhattan, em Nova York
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De braços cruzados, Dominique Strauss-Kahn aguarda o início da audiência sobre sua fiança
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Strauss-Kahn, acusado de agressão sexual e tentativa de estupro, sorri enquanto aguarda pela audiência
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Strauss-Kahn observa enquanto seu advogado, Benjamin Brafman, fala à juíza durante a audiência
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O diretor do FMI, Dominique Strauss-Kahn, assiste à audiência na Corte Criminal de Manhattan, em Nova York
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Strauss-Kahn é acusado de agressão sexual e tentativa de estupro contra a camareira de um hotel
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Os advogados William Taylor (dir.) e Benjamin Brafman dão entrevista após a fiança ter sido negada
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A jornalista e escritora Tristane Banon chega ao escritório de seu advogado, David Koubbi, em Paris. Banon considera acusar formalmente o diretor do FMI, Dominique Strauss-Kahn, de abuso sexual, que teria ocorrido em 2002
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Tristane Banon deixa o escritório de seu advogado, David Koubbi, em Paris
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A jornalista Tristane Banon caminha ao lado de seu advogado, David Koubbi, após reunião em seu escritório, em Paris
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Policiais escoltam van na entrada do tribunal, em Manhattan, onde Strauss-Kahn participará de audiência
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Documento divulgado pela polícia de Nova York registra a prisão de Dominique Strauss-Kahn
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Dominique Strauss-Kahn aparenta nervosismo antes de ouvir a decisão sobre o pedido de liberdade sob fiança
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Ex-chefe do FMI chega à Suprema Corte criminal acompanhado de seus advogados William Taylor (esq.) e Marc Agnifico, em Nova York
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Anne Sinclair, mulher de Strauss-Kahn, e a filha do casal, Camille, deixam a Corte após assistir à audiência
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O advogado de Strauss-Kahn, William Taylor, concede entrevista coletiva após o anúncio da prisão domiciliar
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Strauss-Kahn conversa com seus advogados durante a audiência, em Nova York
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Dominique Strauss-Kahn e sua mulher, Anne Sinclair, deixam a residência em Nova York onde o ex-diretor do FMI cumpre prisão domiciliar
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Funcionários de hotéis de Nova York protestam em frente à corte de Manhattan pedindo a condenação de Strauss-Kahn
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O ex-diretor do FMI desce do carro ao chegar à corte criminal de Manhattan para audiência
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Anne Sinclair, mulher de Strauss Kahn, chega ao apartamento de Nova York onde o ex-diretor do FMI reside em prisão domiciliar