EUA capturaram Osama muito antes de matá-lo, diz Ahmadinejad
15 mai2011 - 15h03
(atualizado às 15h27)
Compartilhar
O presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, insistiu neste domingo na teoria de que o terrorista mais procurado do mundo, Osama bin Laden, não morreu na operação de Abbottabad, e assegurou que tem provas que o terrorista estava em poder dos Estados Unidos muito antes.
Em declarações divulgadas pela agência de notícias estatal Irna, o governante afirmou também que a notícia de sua morte não passa de uma ação propagandista para conquistar o voto americano. "Tenho informação exata que Bin Laden estava em poder dos militares americanos há muito tempo. Não mataram durante a luta contra o terrorismo, mas para alimentar a propaganda na sociedade americana e atrair os votos", assinalou.
"O ex-presidente americano (George W. Bush) atacou a região para resgatar a economia dos EUA. Para atrair votos, matou um milhão de seres humanos. Seu sucessor segue sua mesma estratégia", ressaltou em referência a Barack Obama.
No dia 9 de maio, o ministro de Inteligência iraniano, Heydar Moslehi, já assinalou que seu país não acredita na versão americana, já que possui "informação fidedigna" que "morreu há tempo por uma doença". Em declarações à imprensa estatal, o chefe dos serviços secretos iranianos também ameaçou os Estados Unidos que mostre o corpo de Bin Laden que, segundo a Casa Branca, foi lançado ao mar para evitar que seu túmulo se transformasse em lugar de culto.
Equipe do Seals usa um buggy blindado, em movimentações na embaixada dos EUA, em fevereiro de 1991, na Cidade do Kuwait
Foto: AFP
Em meio a chuva, integrantes do Seals, que enfrentam treinamento suportado por poucos militares, atuam na embaixada dos EUA na Cidade do Kuwait, em 1991
Foto: AFP
Integrantes do Seals, tropas de elite da Marinha dos EUA, preparam procedimentos de embarque de navio com botes infláveis, na costa leste americana, em 1996
Foto: AFP
Equipe dos Seals usa bote inflável em deslocamento durante operação de segurança costeira, em 1996, nos EUA
Foto: AFP
A bordo do USS Enterprise, equipe da tropa de elite da marinha americana realiza treinamento no convés do porta-aviões, em operação no Golfo Pérsico
Foto: AFP
Seals americanos realizam exercícios militares, com simulações de técnicas de patrulhamento, no dia 26 de setembro de 2001, nos EUA, poucos dias após o atentado ao World Trade Center
Foto: AFP
Tropa de elite da marinha americana faz operação de busca no porta-aviões USS Normandy, em julho de 2001, nos EUA
Foto: AFP
Militar americano durante treinamento das forças de elite da Marinha americana, em 2001
Foto: AFP
Militar do Seals, da Marinha, mira seu rifle M-16A2 contra uma canoa "inimiga" durante treinamento na capital Washington
Foto: AFP
Em 2001, nos EUA, equipes dos Seals usam barcos infláveis em treinamentos
Foto: AFP
Membro de uma das equipes do Seals desce de um helicóptero SH-60B Seahawk, durante exercício de treinamento na Base Aérea Naval de North Island, na Califórnia, em setembro de 2001
Foto: AFP
Em meio a treinamento militares ficam suspensos em corda amarrada em helicóptero, em setembro de 2001
Foto: AFP
Contêiners são inspeccionados por equipes do Seals durante buscas a membros da Al-Qaeda, em embarcação no Mar Arábico, em dezembro de 2001
Foto: AFP
Seal da Marinha americana inspeciona depósito de munições em uma das mais de 50 cavernas exploradas na área Kili Zhawar, no Afeganistão, em fevereiro de 2002
Foto: AFP
Instrutor do Seals comanda forte treinamento físico e mental, em abril de 2003, nos EUA
Foto: AFP
Militares são submetidos a demonstração de força física e resistência, necessária para se tornar um Seal, em junho de 2003, nos EUA
Foto: AFP
Em dezembro de 2003, militares entram em lago gelado no Alasca durante operação de treinamento
Foto: AFP
Uma das características do grupo é a preparação para eventuais missões clandestinas
Foto: AFP
Membro do Seals caminha em relvado durante patrulha na cidade irquiana de Rutbah, em agosto de 2006
Foto: AFP
Uma das unidades do Seals se desloca em veículos blindados pela estrada de Rutbah, no Iraque, durante a invasão ao país em 2006