PUBLICIDADE
URGENTE
Saiba como doar qualquer valor para o PIX oficial do Rio Grande do Sul

Mundo

Equador: apuração rápida confirma vitória do "sim" em referendo

7 mai 2011 - 23h28
(atualizado em 8/5/2011 às 01h32)
Compartilhar

A apuração rápida de votos efetuada pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) do Equador confirmou a vitória do "sim" na consulta popular realizada neste sábado e impulsionada pelo governo para reorganizar o sistema de justiça e regular à imprensa, entre outros fins. Com uma categoria a favor que vai de aproximadamente 45% até 50%, o "sim" governista venceu nas dez perguntas que faziam parte da consulta.

Mal foram concluídas as votações, uma pesquisa autorizada pelo CNE antecipou a vitória do "sim", embora com uma maior margem de diferença (de 20 pontos percentuais), contra o "não" opositor.

O presidente do CNE, Omar Simón, disse em entrevista coletiva que a apuração rápida foi elaborada com uma mostra representativa projetada a 75% da informação recebida das mesmas Juntas Receptoras do Voto (JRVs). Simón disse que a margem de erro da projeção é de 0,5%, por isso que ratificou que estes resultados serão "bastante próximos" aos que se obtenham na apuração oficial de votos, que demorará alguns dias.

Além disso, esclareceu que os resultados oferecidos através do sistema de apuração rápido são dados "extra-oficiais", já que os números finais, definitivos e oficiais serão os que forem proclamados após a apuração.

Simón falou que na primeira pergunta, sobre reformas na caducidade da prisão preventiva de acusados por delitos, o "sim" obteve 50,7%, enquanto o "não" 39,2%, e o resto são votos brancos e nulos. Na segunda, sobre medidas substitutivas à prisão preventiva, o "sim" obtém 48,44% e o "não", 41,21%. A terceira pergunta sobre as restrições aos negócios de banqueiros e donos de meios de comunicação, o sim alcança 47,3% contra 42,3% do não.

Sobre a criação de um Conselho da Judicatura temporário para reformar a justiça, contida na quarta pergunta, o "sim" chega a 46,15% e o "não" 43,15%; enquanto na quinta, acerca da modificação na composição desse mesmo organismo, o "sim" obtém 46,7% e o "não", 42,5%. Na sexta pergunta, que sugere a penalização do enriquecimento privado não justificado, a apuração rápida dá ao "sim" 49,7% e ao "não" 41,1%, enquanto na sétima, sobre a proibição dos jogos de acaso, 45,76% é afirmativo contra 42,24% de que se opuseram a essa reforma.

Na oitava pergunta acerca da proibição das touradas que terminem com a morte do animal, o "sim" alcança 47,9% e o "não" 40,1%, tomando em conta a projeção da votação nacional, embora esta pergunta tenha sido submetida a uma decisão por cada jurisdição cantonal (comarca). A penúltima pergunta, que estabelecia a criação de um Conselho de Regulação dos conteúdos da imprensa, o "sim" alcançou 44,9% contra 42,7% do "não", e na décima, sobre a penalização a empresas que não filiem seus trabalhadores à seguridade social, o "sim" teve 47,9% e o "não" 39,9%.

EFE   
Compartilhar
Publicidade