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Mundo

Secretária de Segurança dos EUA: ameaça da Al-Qaeda continua

7 mai 2011 - 21h25
(atualizado às 22h46)
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A Secretária de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Janet Napolitano, reiterou neste sábado que a ameaça da Al-Qaeda "continua" apesar da morte de Osama bin Laden, por isso se deve "manter a vigilância". Janet indicou que, no entanto, os níveis de alerta do Sistema Nacional de Advertência Terrorista não tinham sido revisados formalmente após a operação que matou o líder de Al-Qaeda em seu esconderijo do Paquistão.

"O que isto significa é que não temos informação específica e crível de inteligência atualmente que assinale o que devemos fazer. Mas estamos constantemente, com nossos aliados da inteligência administrando informação, avaliando essa questão", acrescentou. Em declarações ao Clube de Imprensa de Atlanta, Janet assegurou "não ter dúvidas de que a Al-Qaeda, ou um aliado da a Al-Qaeda, ou aqueles inspirados por sua ideologia, continuarão focando seus ataques no Ocidente".

Em seu primeiro comunicado após a morte de seu líder, postado na sexta-feira em uma página islamita da internet, a Al-Qaeda confirmou a morte de Bin Laden e advertiu para represálias contra os EUA. "O sangue do xeque dos mujahedins Osama bin Laden é mais precioso e mais valioso para nós e para qualquer muçulmano, por isso não vamos permitir que seja derramado em vão", afirma o comunicado.

Além disso, Al-Qaeda assegurou que "uma maldição vai perseguir os americanos e seus seguidores dentro e fora de seus países".

Osama bin Laden é morto no Paquistão

No final da noite de 1º de maio (madrugada do dia 2 no Brasil), o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou a morte do terrorista Osama bin Laden. "A justiça foi feita", afirmou Obama num discurso histórico representando o ápice da chamada "guerra ao terror", iniciada em 2001 pelo seu predecessor, George W. Bush. Osama foi encontrado e morto em uma mansão na cidade paquistanesa de Abbottabad, próxima à capital Islamabad, após meses de investigação secreta dos Estados Unidos .

A morte de Bin Laden - o filho de uma milionária família que acabou por se tornar o principal ícone do terrorismo contemporâneo -, foi recebida com enorme entusiasmo nos Estados Unidos e massivamente saudada pela comunidade internacional. Três dias depois e ainda em meio resquícios de dúvidas sobre o fim de Bin Laden, a Casa Branca decidiu não divulgar as fotos do terrorista morto. Enquanto isso, Estados Unidos e Paquistão debatem entre si as responsabilidades e falhas na localização do líder da Al-Qaeda.

Em abril de 1998, Osama bin Laden foi fotografado no Afeganistão
Em abril de 1998, Osama bin Laden foi fotografado no Afeganistão
Foto: AP
EFE   
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