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Estados Unidos

Hillary: "foram os 38 minutos mais intensos da minha vida"

5 mai 2011 - 06h16
(atualizado às 08h20)
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"Foram os 38 minutos mais intensos da minha vida", afirmou a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, ao comentar a operação que matou o líder da Al-Qaeda, Osama bin Laden, no Paquistão.

Em Roma para tratar de Líbia, a secretária de Estado americana falou sobre a morte de Osama bin Laden
Em Roma para tratar de Líbia, a secretária de Estado americana falou sobre a morte de Osama bin Laden
Foto: Reuters

A fotografia angustiada de Hillary enquanto acompanhava a operação militar foi vista em todo o mundo. Hillary, que está em Roma para participar na reunião do Grupo de Contacto sobre a Líbia, advertiu em uma entrevista coletiva que "não divulgará detalhes da operação".

"Foi uma operação segundo as máximas normas de profissionalismo", disse a secretária, para quem "Bin Laden era o inimigo jurado dos Estados Unidos e um perigo para a humanidad inteira". "Os crimes que cometeu provocaram milhares de mortes, sobretudo de muçulmanos".

"Sua ideologia estava impregnada de violência e, felizmente, é rejeitada nos acontecimentos atuais no Oriente Médio e norte da África, onde as pessoas protestam pacificamente", comentou.

Luta contra o terror
Na oportunidade, Hillary disse também, durante entrevista com o chanceler italiano, Franco Frattini, que a batalha contra o terrorismo não termina com a morte de Bin Laden. "Não esquecemos que a batalha para conter a Al-Qaeda e seus aliados não termina com sua morte", declarou Hillary.

A chefe da diplomacia americana reconheceu, no entanto, que a morte de Bin Laden constitui "uma mensagem inequívoca da firme determinação da comunidade internacional de opor-se ao terrorismo".

Osama bin Laden é morto no Paquistão

No final da noite de 1º de maio (madrugada do dia 2 no Brasil), o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou a morte do terrorista Osama bin Laden. "A justiça foi feita", afirmou Obama num discurso histórico representando o ápice da chamada "guerra ao terror", iniciada em 2001 pelo seu predecessor, George W. Bush. Osama foi encontrado e morto em uma mansão na cidade paquistanesa de Abbottabad, próxima à capital Islamabad, após meses de investigação secreta dos Estados Unidos .

A morte de Bin Laden - o filho de uma milionária família que acabou por se tornar o principal ícone do terrorismo contemporâneo -, foi recebida com enorme entusiasmo nos Estados Unidos e massivamente saudada pela comunidade internacional. Três dias depois e ainda em meio resquícios de dúvidas sobre o fim de Bin Laden, a Casa Branca decidiu não divulgar as fotos do terrorista morto. Enquanto isso, Estados Unidos e Paquistão debatem entre si as responsabilidades e falhas na localização do líder da Al-Qaeda.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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